Vôlei

SUPERLIGA FEMININA

Brasília Vôlei enfrenta o Osasco no Sesi

postado em 28/11/2014 12:49

Maíra Nunes - Especial para o Correio

Minervino Júnior/CB/D.A Press

O Brasília Vôlei tem uma pedreira pela Superliga Feminina. Uma não, três. Hoje, às 21h30, as comandadas de Sérgio Negrão enfrentam o tradicional Osasco pela sexta rodada. O time paulista manteve a mesma base da última temporada, quando fez uma campanha impecável na fase de classificação, mas, depois de 11 anos marcando presença na decisão, caiu na semifinal diante do Sesi-SP. Para evitar qualquer novo deslize nesta edição, a levantadora campeã olímpica Dani Lins reforçou o elenco.

A sequência complicada do Brasília Vôlei na competição tem ainda o vice-campeão Sesi-SP, na próxima terça-feira em casa, e o atual campeão Rio de Janeiro, também na outra semana, mas desta vez em território carioca. “Sabemos que, quando jogamos contra equipes fortes, não podemos cometer tantos erros como estamos fazendo”, alerta a líbero Verê. Em sétimo lugar na classificação, o time da capital acumula cinco pontos em quatro partidas — foram duas vitórias e duas derrotas.

No último jogo, em Taguatinga, o Brasília Vôlei chegou a abrir oito pontos de vantagem logo no início do jogo. Mas foi preciso um deslize para que Tandara, a principal jogadora do Praia Clube, encabeçasse a virada mineira e atropelasse as candangas por 3 sets a 0.

O Brasília Vôlei também está com uma equipe mais competitiva em relação àquela que disputou a temporada de estreia na Superliga. Resultado dos muitos reforços, como as centrais Roberta e Angélica e a ponteira Michele Pavão, que já cativaram a torcida, inclusive com os nomes ecoados pelas arquibancadas do Sesi Taguatinga. Como consequência, porém, o pouco entrosamento dentro de quadra demonstra que ainda é preciso tempo para engrenar o estilo de jogo que o técnico Sérgio Negrão almeja.

Então, o que fazer diante dos próximos confrontos contra Osasco, Sesi-Sp e Rio de Janeiro? “Errar menos”, é a resposta de Verê. Principalmente no saque, para tentar quebrar a qualidade do passe adversário, e nas oportunidades de contra-ataque. “Quando a bola chega ruim à rede das adversárias, elas dão uma largadinha, trabalham a bola. Nós, por outro lado, queremos decidir na porrada, aí atacamos no bloqueio ou para fora e acabamos não efetivando o ponto”, observa a jogadora.

Serviço
Brasília Vôlei x Osasco

Quando: hoje, às 21h30
Onde: Ginásio Sesi Taguatinga
Ingressos: custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia) e estão à venda na bilheteria do ginásio até a hora do jogo.