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JUSTIÇA DESPORTIVA

Presidente do Cruzeiro diz que seria "absurdo" clube perder mandos no STJD

Para Gilvan, prisões feitas no clássico impedem punição ao clube e ao rival Atlético

postado em 21/10/2013 08:15 / atualizado em 21/10/2013 14:57

Rodrigo Clemente/EM/D.A Press

Nesta quinta-feira, o Cruzeiro será réu no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O clube e o rival Atlético serão julgados por incidentes no clássico disputado no Independência, pelo segundo turno do Campeonato Brasileiro. As equipes mineiras correm o risco de perder até dez mandos de campo, mas o presidente cruzeirense Gilvan de Pinho Tavares demonstra otimismo.

“Eu acho que seria um absurdo os clubes mineiros pagarem, mais uma vez, pelo que não fizeram. Houve uma ameaça de tumulto no Independência entre duas torcidas do Cruzeiro, mas a polícia atuou prontamente, prendeu os culpados. Disseram que torcedor do Cruzeiro jogou água sobre torcedor do Atlético, também foi preso. Disseram que torcedor do Cruzeiro jogou bomba em torcedor do Atlético, também foi preso”, afirmou Gilvan, em entrevista à Rádio Itatiaia.

Para o presidente do Cruzeiro, a prisão de pessoas que se envolveram em tumultos no Independência impedirá punições. “Existe essa ocorrência, depoimentos de pessoas que esclarecerão todos esses fatos, além das imagens. O código (Código Brasileiro de Justiça Desportiva) é muito claro. O artigo 213, no sexto parágrafo, diz que se os culpados forem presos e apresentados à autoridade policial, o clube não tem de ser punido. E isso aconteceu. Os envolvidos foram presos e apresentados à autoridade policial. Então, o clube não tem de pagar por isso”, disse.

“Estou confiante. Acho que não dará punição para o Cruzeiro. E se der, será um absurdo uma punição que contradiz a norma. A norma diz que se o culpado for preso, não tem de ter punição”, acrescentou Gilvan de Pinho Tavares.

Cruzeiro e Atlético foram enquadrados no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. A pena pode ser multa entre R$ 100,00 e R$ 100 mil a perda de mando de campo por até dez partidas.

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