Cruzeiro
None

CRUZEIRO

Conselheiros pedem comissão para investigar gestão Gilvan no Cruzeiro

Grupo quer que atual diretoria explique a crescente dívida da Raposa

postado em 22/11/2017 11:12 / atualizado em 22/11/2017 13:43

Juarez Rodrigues/EM/D.A Press

O advogado e conselheiro nato do Cruzeiro Guilherme Oliveira Cruz entregou uma carta nesta quarta-feira, subscrita por vários outros cruzeirenses, ao presidente do Conselho do clube, João Carlos Gontijo, requerendo uma comissão para investigar a gestão Gilvan de Pinho Tavares diante das notícias de endividamento do clube.

Os conselheiros levantaram informações divulgadas na imprensa para embasar o pedido de investigação. Eles citam dívidas do clube na Fifa na ordem de R$ 50 milhões, a compra do desconhecido Latorre por R$ 12 milhões e o dinheiro gasto com o atacante Ramón Ábila, que ficou pouco tempo no Cruzeiro, antes de ser negociado com o Boca Juniors, entre outros casos, como as contratações de Pisano, Caicedo, Gino e Sánchez Miño.

“A quantidade e número de equívocos e erros reiterados, caros e redundantes praticados pelo atual Presidente e pelo ex-Vice Presidente do Clube, Bruno Vicintin, e seus assessores, merece estar sob devida e merecida investigação”, diz a carta. "É dever legal e estatutário deste Conselho Deliberativo investigar de maneira adequada, transparente e definitiva as contas, negócios, contabilidade e toda documentação do Cruzeiro Esporte Clube, descortinando a verdade de vez por todas, seja para retirar de vez qualquer tipo de desconfiança que possa pairar sobre os gestores responsáveis pela assunção de tamanha dívida, seja para imputar devidamente a responsabilidade de cada um, em tornar, caso confirmado, o Cruzeiro EC quase inadministrável, como reza a legislação vigente".

Guilherme Cruz conversou com o Superesportes por telefone. O conselheiro explicou que a intenção do grupo de associados é pregar transparência administrativa no clube diante de tantas informações que desprestigiam a imagem da instituição. Guilherme quer que o presidente Gilvan de Pinho Tavares e o ex-vice de futebol Bruno Vicintin se pronunciem publicamente.

“Estou aqui na sala do Conselho com o presidente João Carlos Gontijo. Entreguei a ele uma carta subscrita por vários conselheiros pedindo posicionamento da diretoria de futebol do Cruzeiro acerca desses fatos (as várias dívidas do Cruzeiro). Os últimos noticiários são de imenso descrédito ao Cruzeiro, com a publicação de diversas dívidas da administração Gilvan e Bruno Vicintin. Nossa preocupação é que esses débitos, inclusive com a Fifa, gerem sanções severas ao Cruzeiro. Temos preocupação grande com o futuro do clube”, afirmou

“Fizemos o protocolo agora, e o presidente João Carlos Amorim está verificando os elementos colocados para definir a criação ou não dessa comissão. Queremos saber quem são responsáveis por essas dívidas. Temos uma administração fechada, tivemos na última reunião o conhecimento de um acréscimo de 300% da dívida, algo sem precedentes na história do Cruzeiro”, frisou o conselheiro do Cruzeiro.

Guilherme Cruz disse que a intenção do grupo de conselheiros é, aprovada a comissão de investigação, tentar chegar a uma conclusão até o fim do mandato do presidente Gilvan de Pinho Tavares, que ocorre em dezembro. “O presidente do Conselho assumiu o compromisso de fazer a instauração da comissão e a investigação o mais rápido possível, até o fim do ano para saber efetivamente a dívida do Cruzeiro e saber a que custos estão vindo os títulos. O que parece ser algo glorioso agora, no presente, pode significar uma retrocesso no futuro. Temos que zelar pelo clube”, observou Guilherme Cruz, que está preocupado com o orçamento para 2018.

“Temos uma previsão orçamentário de R$ 220 milhões para 2018, com R$ 200 milhões comprometidos com o futebol. Passou de 69% a 81% do orçamento, que está cada vez mais comprometido. Isto é preocupante. Queremos saber também como foi empregado o dinheiro das várias vendas que o Cruzeiro fez, como Everton Ribeiro, Ricardo Goulart, Lucas Silva, entre várias outras. E o motivo de o clube ter investido R$ 12 milhões em um jogador como o Latorre”, disse.

Respostas dos citados


Por meio de sua assessoria particular, Bruno Vicintin disse que estará à disposição da imprensa para esclarecer qualquer situação em entrevista coletiva, que será concedida na tarde desta quarta-feira. Já o presidente Gilvan de Pinho Tavares afirmou que ainda não recebeu de forma oficial a carta do conselheiro. Disse que vai esperar também a posição do presidente do Conselho sobre qualquer pedido para depois se manifestar.

 

Os questionamentos do grupo de conselheiros do Cruzeiro

  • "A existência de dívida em ações na FIFA na ordem de R$50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais), atrasos de salários confessados pelo próprio Presidente, atrasos no recolhimento de impostos, além de outras dívidas".
  • "Dívida da contratação do atleta Gonzalo Latorre pelo altíssimo valor de US$3.700.000,00 (três milhões e setecentos mil dólares) - aproximadamente R$12.000.000,00 (doze milhões de reais) atleta este que nunca atuou numa única partida oficial pelo Cruzeiro"
  • "Inexplicável manutenção do pagamento dos salários do ex-treinador Paulo Bento, mesmo após largo período da sua demissão, na ordem de mais de R$2.000.000,00 (dois milhões de reais)"
  • "Dúvidas a regularidade das contratações absurdas de atletas como Pisano, Caicedo, Gino, Edmilson e Sanchez Miño (e vários outros), que praticamente não atuaram pelo clube, em contratações sob circunstâncias nebulosas, que notadamente trouxeram imensos prejuízos ao clube, contratos que devem ser analisados e verificados"
  • "Contratos realizados com atletas e clubes, como a compra do atacante Ábila, rende chacotas e desprestígio completo ao Cruzeiro, que sempre foi conhecido pela sua seriedade administrativa"
  • "Cruzeiro EC, antes conhecido pela regularidade financeira, compromissado com as obrigações e “bom pagador”, hoje amarga a fama de “caloteiro” e “mal pagador (sic)”
  • "Cruzeiro EC é o clube que mais se endividou no período entre 2015/2016, totalizando um déficit no período de quase R$80.000.000,00 (oitenta milhões de Reais)"

 

Leia a carta na íntegra

 

Observação: esta é a primeira versão da carta. Uma outra, com o mesmo conteúdo, mas com assinaturas de outros conselheiros, foi entregue ao presidente do Conselho deliberativo do Cruzeiro. 

Belo Horizonte, 22 de novembro de 2017.



Senhor João Carlos Gontijo de Amorim
Presidente do Conselho Deliberativo
Cruzeiro Esporte Clube
Belo Horizonte/Minas Gerais

c/c

Senhor Gilvan de Pinho Tavares
Presidente do Cruzeiro Esporte Clube

c/c

Senhor Clemenceau Chiabi Saliba Junior
Presidente do Conselho Fiscal
Cruzeiro Esporte Clube

c/c

Senhor José Eustáquio Lucas Pereira
Presidente da Comissão Ètica
Cruzeiro Esporte Clube

Prezado senhor,


Na qualidade de Conselheiro Nato do Cruzeiro Esporte Clube e diante das gravíssimas notícias que vem sendo diariamente expostas pelos veículos de mídia nacional, que apontam a existência de grande montante de dívida assumida pelo Cruzeiro Esporte Clube durante a gestão da atual diretoria do Clube, sinto-me compelido a REQUERER a instauração imediata e urgente de Comissão Especial do Conselho Deliberativo, na forma do art. 20, XIII do Estatuto Social para verificação da atual condição financeira da entidade, bem como a verificação das atividades negociais, fiscais, contábeis, previdenciárias e negociais realizadas na gestão desta atual Diretoria, impondo a necessária transparência administrativa e financeira, relegada nos últimos anos.

Importante asseverar que a mídia vem atribuindo á atual Diretoria, na pessoa do seu Presidente, Gilvan de Pinho Tavares, e do ex Vice-Presidente de Futebol, Bruno Vicintin, tomada de decisões que levaram a dívida do Clube à ordem de grandeza inimaginável, entre dívidas fiscais, tributárias, FIFA, fornecedores, atletas, investidores e contendas judiciais.

Dentre outros, noticiou-se na imprensa nacional a existência de dívida em ações na FIFA na ordem de R$50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais), atrasos de salários confessados pelo próprio Presidente1, atrasos no recolhimento de impostos, além de outras dívidas.

Toma-se ainda, a título de mero exemplo, a dívida da contratação do atleta Gonzalo Latorre pelo altíssimo valor de US$3.700.000,00 (três milhões e setecentos mil dólares) - aproximadamente R$12.000.000,00 (doze milhões de reais) atleta este que nunca atuou numa única partida oficial pelo Cruzeiro EC. Menciona-se também a inexplicável manutenção do pagamento dos salários do ex-treinador Paulo Bento, mesmo após largo período da sua demissão, na ordem de mais de R$2.000.000,00 (dois milhões de reais) como denunciado na imprensa2, em reportagem que recebeu o título “Cruzeiro ainda engorda Natal de Paulo Bento”. O Cruzeiro EC não pode se prestar a tais desmandos!

Consta também dúvidas a regularidade das contratações absurdas de atletas como Pisano, Caicedo, Gino, Edmilson e Sanchez Miño (e vários outros), que praticamente não atuaram pelo clube, em contratações sob circunstâncias nebulosas, que notadamente trouxeram imensos prejuízos ao clube, contratos que devem ser analisados e verificados.

E aqui não há pretensão alguma de se analisar ou lançar juízo de valor sobre as contratações destes e de vários outros atletas, no sentido de terem sido boas ou não, adequadas ou não, oportunas ou não, pois os riscos das contratações fazem parte da própria natureza da atividade desportiva. Entretanto, a quantidade e número de equívocos e erros reiterados, caros e redundantes praticados pelo atual Presidente e pelo ex Vice Presidente do Clube, Bruno Vicintin, e seus assessores, merece estar sob devida e merecida investigação, vez que trouxeram imensos prejuízos ao clube, sem qualquer motivo que o justificassem.

Contratos realizados com atletas e clubes, como a compra do atacante Ábila, rende chacotas e desprestígio completo ao Cruzeiro, que sempre foi conhecido pela sua seriedade administrativa. O site da revista ÉPOCA, acusa claramente o clube de “caloteiro”, que adota a política do “devo não nego, pago quanto puder”... (sic). Veja, por exemplo, como a referida matéria jornalística se refere ao Cruzeiro, reduzido a caloteiro:

“O descontrole das finanças força o time a tomar dinheiro emprestado com bancos e dar calotes. Foi o que aconteceu. A dívida bancária cruzeirense subiu de R$ 17 milhões para R$ 60 milhões. O perigo é que, diferentemente de conselheiro que ajuda o clube a pedido do presidente, banco cobra juros. É o tipo de dívida que vira bola de neve. Em paralelo, por exemplo, Gilvan deixou de pagar o argentino Huracán pela compra do atacante Ramon Ábila. Cobrado publicamente pelo hermano, o presidente do Cruzeiro adotou o discurso do “devo, não nego, pago quando puder”. As dívidas com clubes e credores diversos somam R$ 94 milhões.”

O nosso Cruzeiro EC, antes conhecido pela regularidade financeira, compromissado com as obrigações e “bom pagador”, hoje amarga a fama de “caloteiro” e “mal pagador” (sic). Além destas, a imprensa chega a utilizar expressões como “dívida assombrosa”, “impagável”, e com “cenário assustador”, expressão utilizada pelo site34 da ESPN, que também menciona:

“Antes de Gilvan, o Cruzeiro era um dos times em que as despesas de futebol tinham a menor fatia no total de receitas do clube: 69%. Em 2016, a equipe era em que os gastos com seu time mais comiam suas receitas: 81% (no flamengo esse percentual é de apenas 39% e no 74% no rival Atlético-MG). Em números brutos, isso significa que o Cruzeiro gastava R$ 88,1 milhões por ano com seu futebol antes de Gilvan e passou a gastar R$ 193 milhões com ele.”

“Entre os 12 times mais tradicionais do país, nenhum viu sua dívida aumentar tanto em relação a 2011, o último ano antes de Gilvan assumir, até 2016. O valor passou de R$ 120,3 milhões para R$ 363,1 milhões, ou estratosféricos 202%. O segundo no ranking fica bem distante: o São Paulo, com 143%.”


Infelizmente, não pára por aí. A consagrada revista EPOCA, também através do seu sítio eletrônico5, traz a tona medidas praticadas pela atual diretoria do Cruzeiro EC que revelam total temeridade e descuido dos atos de gestão no Departamento de Futebol, capitaneado pelo atual Presidente e por seu ex Vice-Presidente, Bruno Vicintin, na medida em que aumentou significativamente a folha salarial sem correspondente aumento de receita, comprometendo a saude financeira da entidade, situação intolerável e irregular, atos que demonstram absoluta temeridade, irresponsabilidade e incúria na administração dos negócios do clube. É inadmissível e inacreditável aumentar as despesas (somente com folha, frise-se), em mais de R$100.000.000,00 sem a correspondente receita:

“O Cruzeiro foi bicampeão porque inchou seus gastos no primeiro mandato de Gilvan. A folha salarial passou de R$ 71 milhões em 2012 para R$ 178 milhões em 2015. As aquisições de atletas, evidentemente, cresceram junto. O problema é que o clube não comporta tais despesas.”

Ainda segundo a ESPN, em recente estudo feito pela instituição Itaú BBA e divulgado na mídia6, o Cruzeiro EC é o clube que mais se endividou no período entre 2015/2016, totalizando um déficit no período de quase R$80.000.000,00 (oitenta milhões de Reais). Segundo a mesma pesquisa, somente entre 2013 e 2016, o déficit do Clube teria passado de R$73.000.000,00 para totais R$193.000.000,00 (cento e noventa e três milhões de Reais).

Todos esses fatos narrados pela imprensa e mesmo, sendo matérias meramente jornalísticas, algumas delas sem a análise percuciente os documentos e dados contábeis pertinentes, possuem fortes indícios de veracidade, uma vez o balanço contábil divulgado, este sim tornado público, indica um aumento das dívidas do clube em quase 300% nos últimos anos, bem como aumento considerável e injustificável de dívidas tributárias, parceladas ou não, fiscais, previdenciárias, fornecedores e serviços.

Contratos estranhos e duvidosos firmados sob a intermediação de “empresário” que já foi objeto de denúncia pela impresna, seja por supostos irregularidades praticadas com terceiros e, inclusive, por supostamente utilizar nomes falsos. Com este empresário, a Diretoria do Cruzeiro firmou contratos que merecem ser investigados, como a compra do jogador Ezequiel do Criciúma (SC), tendo, da mesma forma que a operação Arrascaeta/Latorre, também tendo o Cruzeiro adquirido em contrapeso seu irmão, Eduardo, que não atua pelo Cruzeiro, intermediado pelo empresário investigado de nome “Genivaldo”. Também por ‘este empresário o Cruzeiro efetuou pagamento de empréstimos não usuais para jogadores e clubes sem expressão, como o recente pagamento de R$600.000,00 pelo empréstimo7 do jogador “Careca” junto a um clube da “Série D” do Acre...

Desta feita, é dever legal e estatutário deste E. Conselho Deliberativo, do qual faço parte como Conselheiro Nato, investigar de maneira adequada, transparente e definitiva as contas, negócios, contabilidade e toda documentação do Cruzeiro Esporte Clube, descortinando a verdade de vez por todas, seja para retirar de vez qualquer tipo de desconfiança que possa pairar sobre os gestores responsáveis pela assunção de tamanha dívida, seja para imputar devidamente a responsabilidade de cada um, em tornar, caso confirmado, o Cruzeiro EC quase inadministrável, como reza a legislação vigente.

Isso é dever legal do Conselho Deliberativo, portanto, de investigar, suscitar, questionar, duvidar e verificar eventuais irregularidades, com o propósito de extinguir dúvidas e máculas sobre os fatos e pessoas, ou mesmo denunciar e processar os responsáveis, como o ordenamento jurídico vigente determina e preceitua.

Isso por que é inadmissível aceitar que um clube com receita finita, cuja previsão se estima em apenas R$220.000.000,00 (duzentos e vinte milhões de reais) para o ano de 2018 (não há orçamento, o que já se configura em total absurdo!!), já possuir apenas em folha salarial o comprometimento de quase R$200.000.000,00 (duzentos milhões), restando pouco ou quase nada para operação, custeio, investimentos, aquisição de novos atletas, adequações e melhorias. A levar a cabo essas informações, estar-se-ia ás portas da bancarrota! O Clube não conseguiria arcar com compromissos mínimos de custeio e operações para os próximos anos, o que é intolerável e inadmissível.

Finalmente, em contraponto a todas esses fatos irrefutáveis, é que se tem conhecimento publico de que o Cruzeiro EC arrecadou milhões e milhões de Reais com vendas de atletas nos últimos anos, como: (Ricardo Goulart, R$ 48 milhões para o Guangzhou Evergrande, da China;  Everton Riberito, R$26 milhões para Al Ahli, dos Emirados Árabes; Lucas Silva por R$35 milhões – entre vários outros - além de recentemente Diego Barbosa, por quase R$25 milhões ao Palmeiras). Sabe-se ainda o adiantamento de receitas das emissoras de televisão, especialmente adiantamento feito na TV GLOBO nos últimos anos 2016/2017 de quase R$100 milhões, adiantamento de patrocínio e outros... Como, mesmo diante de tantas receitas, pode o clube possuir tamanha dívida?!?!?! Esses receitas e valores também precisam estar sob investigação!!!!!!!  Apesar de tudo isso, não é crível o Cruzeiro pagar mais de R$1.000.000,00 somente de juros bancários por conta garantida junto a instituições financeiras, dependência de empréstimo para pagar salários, e várias outras situações!!!!

Considerando todos estas demonstrações de falta de transparência na gestão administrativa e financeira do Cruzeiro Esporte Clube, de obscuridade das suas reais condições financeiras e administrativas, e/ou eventual existência de irregularidades, REQUER à V. Sa.:

1) Instauração imediata de Comissão Especial do Conselho Deliberativo, na forma do art. 20, XIII do Estatuto Social, que deverá funcionar pelo prazo mínimo de 30 (trinta) dias, sem prejuízo futura prorrogação, para verificação das atuais condições administrativas e financeiras do Cruzeiro Esporte Clube, especialmente para apuração das dívidas existentes, atuais ou futuras, seja âmbito fiscal/tributário e administrativo, com poderes para requerer documentos, convidar pessoas, colaboradores, prestadores de serviços e outros para obtenção de informações que se fizerem necessárias;

2) Que seja disponibilizado na Sede Administrativa do Cruzeiro Esporte Clube local físico (sala) adequado para realização dos trabalhos desta comissão, bem como seja disponibilizado todo o material necessário;

3) Que seja nomeado os membros desta Comissão Especial, de até 5 (cinco) pessoas, preferencialmente, com especialidade nas áreas contábil e financeira, para elaboração de Laudo Técnico no prazo de seu funcionamento, e posterior apresentação ao Conselho Deliberativo, em reunião a ser oportunamente designada, para necessárias deliberações.

Esclareça-se, desde já, que na remota hipótese de indeferimento da presente, será a mesma exigida através do Poder Judiciário, bem como remetida cópia ao Ministério Publico Estadual, para providências necessárias.

Por todos estes termos, pede e espera deferimento.


GUILHERME OLIVEIRA CRUZ
Conselheiro Nato – Cota n.: 1859
OAB/MG 59.500

Tags: investigação conselho gilvan cruzeiro administração dívidas