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Mano Menezes admite jogo ruim do Cruzeiro: 'Jamais estivemos perto da vitória'

Treinador reconheceu que faltou ambição à Raposa no jogo em Santa Catarina

postado em 09/06/2018 23:17 / atualizado em 10/06/2018 13:36

Vinnicius Silva/Cruzeiro E.C.

O técnico Mano Menezes reconheceu o desempenho ruim do Cruzeiro neste sábado, em Santa Catarina. Apático e sem ambição, o time celeste perdeu para a Chapecoense por 2 a 0, gols de Bruno Silva (com o braço) e Elicarlos. Sincero, Mano disse, em entrevista após o jogo, que o Cruzeiro 'jamais esteve perto de construir a vitória'.

“Primeiro, acho que o Cruzeiro não mereceu vencer e não jogou bem para vencer. É o reconhecimento que temos que fazer. Tivemos dificuldades. Fomos perdendo jogadores, perdemos Sassá, Thiago, que era uma peça importante na construção de jogadas. O time não reteve mais a bola, e a Chapecoense não quis jogar com construção de jogadas, sempre deixou três volantes e jogou por uma bola. Perdemos uma segunda bola, o que tem relação com posicionamento, Apodi foi lançado em profundidade, demoramos a acompanhar, e veio o gol irregular. Em dois jogos é o que temos. Apenas mudou o resultado para a vitória do adversário. Jamais estivemos perto de construir a vitória”, disse Mano Menezes.

Durante os 90 minutos, a Raposa não conseguiu colocar a bola no chão e fazer o seu jogo. Por isso, não mereceu um resultado melhor. O time de Chapecó também não teve ímpeto ofensivo, mas 'achou' os gols, um deles de forma irregular. “Sofrer um gol com a mão sempre irrita”, disse Mano Menezes, referindo-se ao tento do atacante Bruno Silva, que mandou a bola para dentro do gol de Fábio com o braço. Vale lembrar que o Cruzeiro também foi prejudicado contra o Vasco. Um pênalti sobre o lateral Edílson não foi marcado.

Apesar dos erros, Mano admitiu que faltou ambição ao Cruzeiro. “O jogo disputado de forma diferente. A gente sabia que ia ter muita marcação no meio, muita briga pela bola, o que não é característica de Thiago Neves e Robinho. Lógico quando o jogo fica assim para eles é mais difícil. O Cruzeiro precisa ter mais volume de jogo, saída de bola, são leituras que temos que saber fazer. Fomos punidos porque em determinados momentos nos faltou ambição maior para vencer o jogo ou até encontrar as solução para vencer. Na última parte, com a saída de Sassá e a entrada de Raniel, ficamos só com Marcelo para a parte ofensiva. E já falamos que não é Marcelo que tem que ter a responsabilidade de resolver os problemas”, afirmou o treinador.


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