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VIOLÊNCIA

Envolvidos na morte de jogador Daniel Corrêa prestam depoimento no Paraná

Jogador formado na base do Cruzeiro foi morto por empresário paranaense

postado em 05/11/2018 11:50 / atualizado em 05/11/2018 17:48

Reprodução
Nesta segunda-feira, a Polícia Civil de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, ouviu algumas pessoas envolvidas na morte do meia Daniel, ex-jogador de Cruzeiro, Botafogo e São Paulo. O empresário Edison Brittes Júnior; a sua esposa, Cristina Brittes; e a filha, Allana Brittes, foram os primeiros a prestar depoimento.

De acordo com a RPC, do Paraná, um suspeito de 19 anos, de Foz do Iguaçu, oeste do Paraná, se apresentou à delegacia nesta segunda-feira para prestar depoimento sobre participação no crime. A Polícia Civil do estado ainda busca outros dois suspeitos envolvidos na morte de Daniel. 

Os três familiares estão presos temporariamente, sendo que Edison confessou ter matado Daniel. A justificativa dada pelo empresário foi de descontrole emocional, uma vez que, segundo ele, o jogador teria tentado estuprar Cristina, sua esposa.

Outras três pessoas que acompanharam o crime, mas não tiveram suas identidades reveladas, também prestaram depoimento nesta segunda-feira, a fim de contribuir com as investigações que se arrastam desde o dia 27 de outubro, quando o corpo de Daniel foi encontrado.

O crime

Com o pênis decepado por uma faca e cortes profundos no pescoço, Daniel foi encontrado morto na noite do dia 27 de outubro, domingo, numa estrada de terra na Colônia Mergulhão, em São José dos Pinhais.

O crime, de motivação passional, ocorreu após uma festa de 18 anos da filha de Edison Brittes. Segundo o delegado Amadeu Trevisan, da Delegacia de São José dos Pinhais, ela teria convidado Daniel para a festa, que contou com cerca de dez pessoas. Na casa do empresário, o jogador teria aproveitado o estado de embriaguez da esposa de Brittes para se trancar no quarto e tirar fotos ao lado dela.

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