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Cruzeiro negocia acordo com banco gaúcho por maior patrocínio de sua história

Clube celeste espera anunciar novo parceiro nas próximas semanas

postado em 14/01/2019 20:16 / atualizado em 14/01/2019 20:34

Juarez Rodrigues/EM/D.A. Press
Além de reforços, o Cruzeiro espera anunciar nos próximos dias o acerto com um novo patrocinador máster. Conforme apurou o Superesportes, o clube tem negociações com o Banco Renner, do Rio Grande do Sul, que estamparia sua marca no espaço mais nobre do uniforme celeste. Não há detalhes do contrato, mas pelos números tratados esse será o maior patrocínio da história da Raposa. De acordo com fontes ouvidas pela reportagem, os números superam, e muito, o acordo anterior com a Caixa Econômica Federal.

A estatal estampou sua marca no uniforme celeste entre 2016 e 2018 e acertou valor fixo de R$10 milhões no último contrato assinado. Com bonificações pela conquista da Copa do Brasil, o Cruzeiro embolsou mais R$500 mil no ano passado. As conversas pela renovação desse vínculo não aconteceram pelo desinteresse da diretoria celeste e pela intenção do novo governo de romper parcerias com clubes brasileiros. 

As negociações entre Cruzeiro e Banco Renner foram as que mais caminharam nos últimos dias, mas o departamento comercial do clube mantém tratativas com outros grupos. Os responsáveis pelos contatos são o diretor da pasta, Renê Salviano, e o diretor-geral do clube, Sérgio Nonato. Ambos estão dedicados para encontrar um substituto para a Caixa antes da estreia do time na temporada. O primeiro compromisso da equipe de Mano Menezes em 2019 está marcado para o próximo sábado, às 16h30, em duelo contra o Guarani, no Farião.

Em meados dos anos 90, o grupo Renner estampou a marca de sua fábrica de tintas na camisa do Grêmio. Posteriormente, a companhia acabou desmembrada. Atualmente, o banco, especializado em crédito consignado e financiamento de veículos, é administrado pela família Renner e pelo Grupo Record, que adquiriu 49% das ações em operação realizada em outubro de 2009.

A direção do Banco Renner não foi encontrada para comentar as negociações.  

Multinacional chinesa

Ainda em 2018, a multinacional chinesa Ledman, especializada na fabricação de LEDs, foi outra empresa que negociou para estampar sua marca no uniforme cruzeirense. Na época, as conversas foram lideradas pelo então vice-presidente executivo, Marco Antônio Lage. O profissional acabou deixando o clube em dezembro. O grupo ofereceu cerca de 14 milhões de dólares (cerca de R$ 52 milhões) por quatro anos de contrato, mas tinha intenção de participar dos direitos econômicos de jogadores da base. A hipótese foi rechaçada pelo departamento de futebol.

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