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Zagueiro do Cruzeiro diz que nem eventual 'mala branca' para Avaí justifica empate no Mineirão

Fabrício Bruno admitiu que futebol não esteve à altura do Cruzeiro

postado em 18/11/2019 23:41 / atualizado em 18/11/2019 23:55

(Foto: Ramon Lisboa/EM/D. A Press)
Uma cena inusitada marcou o fim do jogo entre Cruzeiro e Avaí, no Mineirão, nesta segunda-feira, pela 33ª rodada do Campeonato Brasieiro. O empate por 0 a 0 confirmou, matematicamente, a queda do time catarinense à Série B em 2020. Apesar disso, os jogadores do Leão deixaram o gramado comemorando o resultado. Seria a confirmação de uma ‘mala branca’ no vestiário?

Antes mesmo da partida, o gestor de futebol do Cruzeiro, Zezé Perrella, mostrava convicção de que o Avaí jogaria motivado por um incentivo financeiro. “O Avaí vem aí sem compromisso nenhum, mas pode ter certeza de que vem turbinado com algumas coisas que clubes oferecem. É a mala do bem. Isso existe, não há como negar. Não digo que parta nem dos clubes, mas uma pessoa que adora o time dele e tem dinheiro, chega ao capitão e fala: ‘olha, tem 100 mil aqui para vocês não perderem’. Ou seja, para eliminar o Cruzeiro”.

Depois do jogo, ao comentar o 0 a 0, o zagueiro Fabrício Bruno destacou que nem mesmo uma eventual ‘mala branca’ para os jogadores do Avaí poderia justificar o empate dentro do Mineirão. Para ele, o futebol não esteve à altura do Cruzeiro.

“É difícil falar, mas, igual nosso gestor do futebol falou, na reta final de campeonato , envolve tudo. Tem equipes concorrentes, mas, independentemente de ter tido incentivo extra, se não teve, a gente tem que esquecer essas coisas e fazer a nossa parte. Pode acontecer de mandar incentivo, mas aqui é Cruzeiro, a camisa é muito pesada, e tem que assumir a responsabilidade para sair dos jogos com a vitória”, comentou o defensor.

O zagueiro Marquinhos, do Avaí, foi indagado depois do jogo sobre a festa feita pelos jogadores com o empate diante do Cruzeiro, resultado que selou o rebaixamento do clube. A justificativa foi a superação da equipe após vários tropeços. 

“Olha, pela luta que foi. Na verdade, sabíamos né (antes do jogo), matematicamente ainda não estávamos rebaixados. Aqui, claro que se sente pela campanha que estamos fazendo no campeonato, mas viemos de oito derrotas. Jogar aqui, o Cruzeiro precisando da vitória, a gente conseguiu empatar a partida...Por isso a comemoração. É claro que a gente fica triste, não ter conquistado o objetivo, mas como disse: são jogos que a gente tem que honrar o nosso compromisso com o clube e principalmente conosco, que somos atletas profissionais. Todas as vezes temos que entrar em campo para dar a vida”, argumentou o defensor do Avaí.

Na reta final do Brasileiro, o Cruzeiro ainda terá compromissos contra Santos (fora), CSA (Mineirão); Vasco (fora), Grêmio (fora) e Palmeiras (Mineirão). O duelo com o Peixe será no sábado, às 21h, na Vila Belmiro.

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