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Em 'dia do acerto', profissionais demitidos do Cruzeiro são avisados de que não há dinheiro para pagamento de verbas rescisórias

Departamento de RH recebeu ex-funcionários na tarde desta quinta-feira

postado em 16/01/2020 17:48 / atualizado em 16/01/2020 17:48

(Foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A. Press)

O departamento de Recursos Humanos do Cruzeiro marcou, para a tarde desta quinta-feira, na Sede Administrativa do Barro Preto, em Belo Horizonte, reuniões com vários profissionais desligados do clube ao longo das últimas semanas. Sem organização, uma vez que todas os encontros foram agendados para o mesmo horário, os profissionais foram atendidos por ordem de chegada e precisaram formar uma longa fila.  

O objetivo era finalizar os termos das demissões. Conforme apurou o Superesportes, no entanto, eles foram informados de que não há dinheiro para o pagamento das verbas rescisórias. O único montante que os funcionários terão acesso é o do Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço (FGTS) - mesmo assim, apenas o que já foi depositado. Em alguns casos, há atraso de até nove meses

Estiveram no Barro Preto, entre outros, os ex-preparadores físicos Emerson Polimeno, Anderson Nicolau e Elliot Paes; os ex-preparadores de goleiros Robertinho e Leandro Franco; o ex-auxiliar-técnico fixo Ricardo Resende e o ex-diretor administrativo da Toca da Raposa I, Quintiliamo Lemos. Alguns deles foram acompanhados por advogados.

Embora tenham sido recontratados, os fisioterapeutas Charles Costa e Eduester Lopes também estiveram na Sede Administrativa. Eles rescindiram os antigos contratos e acertaram novos vínculos, mas, desta vez, como Pessoa Jurídica e recebendo salários menores do que os antigos.

De acordo com a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), estão entre as verbas rescisórias obrigatórias o saldo de salários, horas extras, adicional noturno, férias vencidas com adicional de 1/3 constitucional, férias proporcionais com adicional de 1/3 constitucional, 13º salário proporcional, saldo de banco de horas não compensado (se houver), FGTS da rescisão, além de multa de 40% sobre o saldo do FGTS.
 
No último dia 10, o Cruzeiro divulgou nota em que informou ter demitido 98 funcionários. A economia estimada até agora é de R$ 25 milhões/ano. Nesta quinta-feira, o clube definiu a saída do diretor financeiro, Flávio Pena. 

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