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Destaque do Minas na primeira metade da temporada, Coleman comenta adaptação ao Brasil e espera boa retomada no NBB

Ala de 30 anos e 1.93m foi o cestinha do Minas no turno da liga nacional

postado em 06/01/2019 07:00 / atualizado em 09/01/2019 14:48

Divulgação/Minas Tênis Clube
De San Diego, Califórnia, nos Estados Unidos, para Belo Horizonte. O caminho do ala Dominique Coleman, de 30 anos, para o Minas bem que poderia ser esse, mas ele ainda passou por Inglaterra, Mongólia, Indonésia e Portugal até chegar ao Brasil. O experiente jogador conversou com o Superesportes sobre a adaptação ao país tropical e essa passagem de, até o momento, destaque no clube da Rua da Bahia.
 
Com média de 13.1 pontos por jogo (contabilizando apenas partidas oficiais e contra equipes profissionais: 20 partidas), o ala é o cestinha do Minas nesta temporada e é o dono da posição 3 do time do técnico Flávio Espiga. Coleman, com 11.1 de eficiência, celebra o feito, mas deixa claro que o fator individual não sobe à cabeça.
 
“Sim, sou o cestinha, mas estou sempre tentando ajudar no coletivo. Mas, se essa for minha função, é isso que vou fazer. Como todas as temporadas, temos altos e baixos, mas estou indo bem. Faz parte do processo. Estamos tentando ser o melhor time possível, e eu tento fazer o máximo para ajudar o time”, disse o camisa 14 minas-tenista.
 
Adaptação 
 
Divulgação/Minas Tênis Clube
Coleman, que não fala português fluente, comentou sobre sua adaptação em Belo Horizonte e no Brasil. Ele elogiou o clima do país, a receptividade das pessoas e até a água que bebe.
 
“Essa minha jornada está legal, divertida. Estou amando a cidade, o país. Gosto até da água. Cresci em um lugar que é muito frio, quase congela. Então estar aqui é ótimo. No Natal eu fui para o Rio de Janeiro aproveitar a praia, foi ótimo para mim. As pessoas têm sido ótimas comigo, estou aprendendo ainda a falar bem o português. Estou me dando bem nesse tempo, estou aproveitando e não gostaria de ir embora por agora”, comentou Coleman.
 
O ala do Minas ainda falou sobre o estilo de jogo praticado no Brasil, um pouco diferente do que é praticado em outros países segundo Coleman. “O jogo aqui é um pouco diferente do que eu jogava em outros países anteriormente. Eu estou me adaptando, mas eu estou gostando desse jogo, é melhor para mim. Você espaça mais na quadra, tem muito pick and roll, nossos armadores são ótimos no pick and roll. Não é tão difícil de me adaptar, pois sou um fã de basquete e amo todos os seus tipos”.
 
Retomada no NBB 
 
Divulgação/Minas Tênis Clube
O Minas é o sexto colocado na fase de classificação do NBB 11, com seis vitórias e sete derrotas. Próximo rival minas-tenista, o Corinthians é o décimo no torneio nacional e soma cinco triunfos e nove reveses. As equipes se enfrentam na terça-feira, às 20h, no Ginásio Antônio Prado Júnior, em São Paulo, pela estreia minas-tenista no segundo turno do NBB.
 
O Minas busca encerrar uma sequência de quatro derrotas seguidas na temporada (Brasília, em 10/12, fora de casa; Basquete Cearense, em 12/12, no Ceará; e Flamengo, em 15/12 na Arena JK e em 22/12 no Rio. Apenas o último desses confrontos não foi pelo NBB, sendo ele válido pela Copa Super 8). Coleman espera uma boa retomada da equipe no segundo turno da competição, a única que o time disputará até o restante da temporada 2018/2019.
 
“Estou com boas expectativas. Porque passou a primeira metade do NBB e agora já vimos exatamente como são as equipes. Essa é minha primeira temporada na liga e, como um time, nós estamos bem, mas acho que podemos chegar mais longe. Agora eu conheço todos os times da liga, entendi minhas funções no grupo. No NBB, todos os clubes têm bons jogadores. E temos que consertar alguns detalhes ainda, chegou também o Leandrinho então… o céu é o limite agora. Estou bem animado”, finalizou o ala. Os 12 melhores colocados na fase de classificação do NBB avançam para os mata-matas, que têm início em abril.

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