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Dirigente do Atlético-GO rebate Casagrande: 'Viciado, não respeita a vida'

Comentarista criticou o fato dos integrantes do clube goiano terem sido vacinados com os imunizantes da Conmebol

postado em 11/05/2021 12:01 / atualizado em 11/05/2021 12:12

(Foto: Paulo Marcos/ACG)
O presidente do conselho deliberativo do Atlético-GO, Jovair Arantes, respondeu as críticas que Walter Casagrande fez em relação aos integrantes do time de Goiás terem sido vacinadas com a primeira dose da COVID-19 na semana passada, no dia 7, no Paraguai. 

Na ocasião, o comentarista da Rede Globo disse que achava um absurdo a vacinação. Em resposta, Jovair o chamou de viciado e afirmou que Casagrande acharia bom ‘se fosse para buscar cocaína no Paraguai’.

"Vou falar de um dos que fizeram as críticas, o Casagrande. Se perguntassem se buscar cocaína no Paraguai era bom, ele falaria que é, porque ele é viciado em droga e não está acostumado com preparo físico, com respeitar vidas, com preservas vidas", disse o dirigente, em entrevista à Rádio BandNews FM, concedida no dia 9.

O ex-deputado federal ainda ressaltou que, com a vacina tomada, o clube ajudou o Brasil a economizar. "O que o Atlético-GO fez, e fez muito bem, foi vacinar lá, porque é uma vacina oferecida pela Conmebol, sem nenhum centavo do Brasil. Com esse volume de vacinas que estamos tomando, é economia para o Brasil, e nós entendemos que a prática esportiva tem que ser preservada também, como a vida", explicou.

O caso


A Conmebol recebeu da farmacêutica chinesa Sinovac um lote de 50 mil vacinas e, além de enviar doses para os países do continente, montou um posto de imunização em sua sede no Paraguai.

No país, já foram vacinadas as delegações de times que viajaram ao Paraguai para disputar jogos da Copa Libertadores e da Sul-Americana - casos do Atlético Nacional, Independiente Santa Fe e La Equidad (todos da Colômbia), além de árbitros e assistentes e o Atlético Goianiense. De acordo com a Conmebol, essas doses serão descontadas das cotas correspondentes de cada país.

Na última sexta-feira (7), o ex-jogador Casão, que já falou publicamente sobre a batalha contra as drogas, criticou o clube goiano por aceitar as vacinas. O comentarista acredita que foi uma ‘falta de respeito e de empatia.’

"Desde o começo da pandemia, os dirigentes do futebol brasileiro só pensaram neles, no jogo e no dinheiro. Num país como o nosso já morreram mais de 400 mil pessoas porque o Governo Federal não comprou vacinas e pessoas continuam morrendo por falta de vacinas. Eu acho um absurdo, uma falta de respeito e de empatia um clube brasileiro aceitar ser vacinado pela Conmebol para continuar o campeonato", disse em participação no Globo Esporte-GO.

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