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Ex-presidente do Botafogo se diz vítima em caso de aluguel de shopping

Carlos Eduardo Pereira, que presidiu o clube entre 2015 e 2017, se pronunciou sobre polêmica e afirmou ser alvo de intriga

19/10/2021 17:28 / atualizado em 19/10/2021 17:48
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Ex-presidente do Botafogo afirma ser vítima de intriga em polêmica de aluguel de shopping
foto: Luciano Belford/SSPress

Ex-presidente do Botafogo afirma ser vítima de intriga em polêmica de aluguel de shopping



Uma polêmica surgiu no Botafogo nesta terça-feira (19) sobre os valores que o clube arrecada pelo aluguel do Shopping Casa & Gourmet. O imóvel, que fica ao lado da sede de General Severiano, na Zona Sul do Rio de Janeiro, rende apenas 25 mil Reais mensais ao Alvinegro.

Segundo o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo , o clube estaria movendo ação na Justiça não só para reajustar o valor do aluguel, como para cobrar retroativos. O contrato atual data de 1993 e foi assinado pelo ex-presidente Carlos Eduardo Pereira, que na época era o VP administrativo. O ex-dirigente, entretanto, não demorou a se manifestar e denunciar o que chamou de intriga política.

"A negociação do Botafogo para volta a General Severiano com um shopping nada tem de enrolada. O Clube não tinha dinheiro e nem crédito para construir sua sede nova sem um parceiro que explorasse seu subsolo", afirmou Carlos Eduardo Pereira através de nota.

O mandatário do Fogão entre 2015 e 2017 explicou a situação a ainda deixou claro que o clube jamais pagou algum valor para terceiros com intuito de levar vantagem em cima do negócio.



"Havia uma ampla Comissão do Conselho Deliberativo, juntamente com o Conselho Fiscal presente em todas as negociações. Como sou Executivo da PRÓ-MALL Shoppings desde 1991, apresentei algumas empresas de alto padrão do mercado, que tivessem condições de entregar a sede ao Botafogo antes do Shopping. O clube jamais pagou comissão a quem quer que fosse. Todas as negociações e contratos foram amplamente debatidas e votadas pelos Poderes do Botafogo", continuou.

De acordo com o ex-presidente, as obras custaram na época em torno de 5 milhões de dólares e a empresa passou a pagar alugueis quando o shopping foi inaugurado.

"Mas a verdade é que ele nunca se consolidou, com trocas de nomes e propósitos. Este tema é apenas mais uma intriga política do qual sou vítima", concluiu.

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