Para vencer o torneio, o atleta, que é o atual campeão Pan-Americano da modalidade e integra a Seleção Brasileira Juvenil, derrotou competidores dos estados de São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro. Mesmo sendo campeão da América e já tendo conquistado o torneio nacional em 2016, Vinícius afirma que o título de 2019 tem gosto especial, pois teve de driblar alguns obstáculos inesperados. “Estava bem tenso. Passei uma noite muito ruim. Disputei lutas bem difíceis e, além disso, no dia do torneio, fui sorteado para uma pesagem extra”.
O lutador conta, ainda, que, na madrugada anterior à disputa, precisou acordar mais cedo para, ao lado dos colegas, encontrar um chaveiro que pudesse destrancar a porta do apartamento onde estavam hospedados.
‘Pressão positiva’
Também campeão estadual, o lutador rechaça entrar em ‘zona de conforto’ por causa das medalhas anteriores. “Quando chego em um campeonato nacional, as pessoas pensam que já está ganho. Se eu perdesse, iria me frustrar e, além disso, frustrar outras pessoas. Coloco em mim uma pressão positiva, querendo ganhar sempre”. Ainda adolescente, Vinícius Assis divide sua rotina entre os treinos de taekwondo e os estudos.