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JOGOS OLÍMPICOS

COI consulta seus membros sobre efeitos do coronavírus

É a primeira vez desde o início da crise que há uma reunião para debater as consequências da pandemia

postado em 27/05/2020 16:37

(Foto: AFP)
O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, realiza nesta quarta-feira uma série de consultas aos membros da entidade para abordar as consequências da pandemia do novo coronavírus, que provocou principalmente o adiamento para 2021 dos Jogos de Tóquio, confirmaram fontes concordantes.

Bach iniciou a rodada de consultas às 10h00 locais (5h00, horário de Brasília) por videoconferência. Foi a primeira de três sessões de consultas, repartidas durante o dia.

Os membros do COI foram repartidos em três grupos, em função da língua e dos fusos horários.

O presidente do COI quer reunir as opiniões dos membros sobre tudo relacionado “ao processo de gestão das consequências da pandemia do coronavírus”, de acordo com uma fonte próxima à organização, com sede em Lausane, na Suíça.

Bach quer ouvir “as reflexões, as ideias e as experiências de todos os membros no mundo todo”, de acordo com a mesma fonte.

O presidente do COI havia reunido o conjunto dos membros da entidade para anunciar em 24 de março a decisão de adiar os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 para 2021.

É a primeira vez desde o início da crise sanitária provocada pela COVID-19 que Bach realiza uma reunião para debater as consequências da pandemia.

Bach está acompanhado na reunião de Christophe Dubi (diretor dos Jogos Olímpicos), Kit McConnell (diretor de esportes), Christophe De Kepper (diretor-geral do COI), e Lana Haddad (diretora financeira).

O diretor médico, Richard Budgett, também foi ouvido sobre “a questão da vacina” contra o coronavírus, de acordo com outra fonte próxima ao COI.

Bach admitiu na semana passada que os Jogos de Tóquio serão cancelados definitivamente se não puderem ser disputados em 2021, caso a pandemia não estiver controlada até lá.

Em 14 de maio, o COI anunciou que destinará 800 milhões de dólares para superar a crise do coronavírus, que tem um impacto “muito severo” no movimento olímpico.

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