"Saio do Fluminense lamentando não ter conseguido dar as respostas pelas quais eu e várias pessoas esperávamos. Apesar de reconhecer que dois meses é muito pouco tempo para esboçar uma performance consistente no esporte coletivo, eu acreditava em bons resultados”, iniciou a declaração.
A passagem de Drubscky pelas Laranjeiras durou 26 dias, e a derrota para o Atlético-MG, por 4 a 1, teria sido preponderante para a sua queda. O bom começo no Campeonato Carioca rendeu vaga nas semifinais, mas a equipe acabou eliminada pelo rival Botafogo.
“Ao torcedor tricolor, (deixo) as minhas desculpas e os parabéns por admirarem um clube tão charmoso”, elogiou Ricardo Drubscky, agora sem clube. Ao todo, disputou apenas oito partidas à frente do time, somando cinco vitórias e três derrotas. No Tricolor desde o dia 24 de março, o técnico teve sua contratação bancada pelos dirigentes Fernando Simone e Mário Bittencourt, que chegaram a comprar briga com uma torcida organizada que não aprovava a escolha.
“Absolutamente ninguém vai interferir no nosso dia a dia, no nosso trabalho no Fluminense e nas nossas escolhas. Não me escondo, não empurro as minhas decisões para os outros, e tenho ao meu lado um profissional que é o Fernando (Simone, diretor executivo) que age da mesma maneira. Tenho grandes profissionais ao meu lado e é por isso que estou trazendo o Ricardo. Se acharem que querem ouvir o outro lado, podem ir e ouvir o que tem a dizer a torcida organizada 'Força Flu’”, criticou Mario, vice de Peter Siemsen, no dia da apresentação de Drubscky nas Laranjeiras, em 24 de março.
Sobre o respaldo conferido pelos dirigentes, o técnico demonstrou gratidão. “Agradeço a todos os profissionais de bem do Fluminense. Aos dirigentes Fernando Simone e Mário Bittencourt, deixo um muito obrigado pela aposta no meu trabalho”, concluiu, admitindo que sentiria saudades até da imprensa e assinando a nota.