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Luisa Stefani vai à final no WTA 500 de Adelaide, na Austrália

Tenista paulistana e a norte-americana Hayley Carter buscam o troféu na madrugada deste sábado, às 2h30

postado em 26/02/2021 14:54

(Foto: Reprodução)

A paulistana Luisa Stefani, número 31 do ranking mundial de duplas, baseada na Saddlebrook Academy, na Flórida (EUA), e a norte-americana Hayley Carter, se classificaram, nesta sexta-feira (26), para a final do WTA 500 de Adelaide, na Austrália, evento com premiação de US$ 535 mil, disputado no piso duro. Luisa e Hayley derrotaram as chinesas Yifan Wu, nona do mundo, e Zhaoxuan Yang, 59ª colocada, por 2 sets a 0 com contundentes 6/2 6/3 e decidem o título na madrugada deste sábado (27), às 2h30, contra a dupla cabeça de chave 3 formada pela chilena Alexa Guarachi, 26ª do mundo, e a americana Desirae Krawczyk, 25ª.

"Ótimo jogo hoje, um dos meus preferidos. Jogamos super bem e aproveitamos bastante os pontos. Nunca jogamos contra as adversárias da final juntas, mas conhecemos as duas bem, pois treinamos várias vezes com elas. Estamos animadas e agora é continuar neste embalo para fechar essa semana muito positiva", analisou Luisa.

A brasileira jogará sua sétima final de WTA na carreira, a sexta junto com Hayley. Elas fizeram final na temporada no WTA 500 de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, em janeiro. A dupla tem títulos em Tashkent, no Uzbequistão, em 2019, e Lexington, nos EUA. Juntas elas foram vices também em Seul, na Coreia do Sul, em 2019, além de Estrasburgo, na França, em 2020. Luisa foi vice também em Ostrava, na República Tcheca, no fim de 2020.

Carreira 

 
Luisa Stefani, 23 anos, nascida em São Paulo (SP), mora em Tampa, na Flórida (EUA), treinando na Saddlebrook Academy. Cursou a universidade americana de Pepperdine, onde jogou o circuito universitário por alguns anos. Se destacou e optou por trancar a faculdade para disputar o circuito profissional integralmente a partir de meados de 2018. Ganhou destaque nas duplas e começou a colher resultados já em 2019, conquistando um título no WTA de Tashkent, no Uzbequistão, e o vice-campeonato em Seul, na Coréia do Sul, em outubro, com sua então nova parceria, a norte-americana Hayley Carter, terminando o ano perto das 70 melhores do mundo.

Em 2020, conquistou o WTA 125 de Newport Beach, na Califórnia e chegou às oitavas de final do Australian Open. Após a quarentena, comemorou o título do WTA de Lexington, nos Estados Unidos. Terminou o ano como a 33ª do mundo, primeira brasileira no top 40 em mais de três décadas. Começou 2021 com uma final no WTA 500 de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, alcançando o top 30 - a primeira brasileira desde 1976. Como juvenil, também foi destaque, conquistando vitórias em Wimbledon e se tornando Top 10.

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