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CAMPEONATO CATARINENSE

Campeonato Catarinense para por 14 dias após quarentena obrigatória

Casos recentes de COVID-19 nos clubes motivaram determinação

postado em 13/07/2020 19:14

(Foto: Reprodução/Twitter)

O governo de Santa Catarina, após reunião com representantes da Federação Catarinense de Futebol (FCF) e da Associação de Clubes SC, além dos médicos dos clubes participantes do torneio, determinou a paralisação do futebol no estado por 14 dias. A decisão foi consequência dos casos recentes de covid-19 nos clubes que disputam o Campeonato Catarinense.

Ainda não foi definido se as equipes poderão seguir treinando. Nesta terça-feira será realizada mais uma reunião entre profissionais da saúde e médicos dos clubes para definir um novo protocolo sobre o retorno do futebol. Ficou acordado que as exigências serão maiores do que as atuais.

Após a reunião, o governo informou que criou uma comissão de médicos dos clubes para "avaliar a adoção de protocolo mais rígido, com o objetivo de garantir a segurança a funcionários e atletas dos clubes".

Contando com a presença de infectologistas, a comissão começará a funcionar nesta terça-feira. "É uma doença nova, com suas nuances e riscos diante de contato. Por isso, estaremos avaliando com esse grupo as medidas adotadas daqui para frente para atender aos clubes, garantido toda segurança aos funcionários e familiares", disse Raquel Bittencourt, superintendente de Vigilância em Saúde da secretaria Estadual da Saúde.

A Federação Catarinense de Futebol (FCF) ainda não se pronunciou sobre a determinação do governo de colocar o futebol do Estado em quarentena. Com isso, a tendência é que a entidade confirme, nas próximas horas o adiamento da partida entre Tubarão e Concórdia.

O Campeonato Catarinense havia retornado na última quarta-feira após paralisação de quase quatro meses por conta da pandemia do novo coronavírus. Mas uma série de casos positivos causaram o adiamento de todos os jogos de volta das quartas de final.

Somente a Chapecoense confirmou 14 casos entre elenco e funcionários. Também foram contaminados o técnico Moisés Egert, do Marcílio Dias, o volante Patrick, do Figueirense, dois atletas do Criciúma e dois jogadores e dois integrantes do departamento médico do Joinville.

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