No circuito de Marina Bay para a disputa do GP de Cingapura de Fórmula 1, que será disputado no domingo, o polonês Robert Kubica anunciou nesta quinta-feira que deixará a Williams após o término desta edição do campeonato da categoria.
Mas Kubica deixou claro nesta quinta-feira que já sente realizado pelo simples fato de ter conseguido retornar à Fórmula 1, tendo em vista o grave acidente que sofreu em uma prova de rali em Andorra, na Itália, em 2011, quando ficou com sérios ferimentos e chegou a ter o seu antebraço direito parcialmente cortado.
"Definitivamente, a maior conquista da minha vida foi ter voltado", afirmou Kubica, que depois destacou: "Passar pelo que aconteceu e ainda conseguir correr, estando de volta ao grid da F-1, foi o melhor resultado que eu poderia imaginar".
O polonês chegou à Williams já para a temporada de 2018, mas teve de se conformar com o posto de piloto reserva no ano passado, quando a Williams confirmou o russo Sergey Sirotkin como titular por causa dos patrocinadores vindos da Rússia que ele trouxe à equipe, na qual fez dupla com o canadense Lance Stroll naquela ocasião.
"Gostaria de agradecer à equipe nos últimos dois anos e por ajudar a tornar possível meu retorno ao grid da F-1. Curti meu momento com a Williams tanto como piloto reserva e de desenvolvimento como piloto de corridas neste ano, mas sinto que agora é a hora certa de passar para o próximo passo da minha carreira", disse Kubica, por meio de um comunicado divulgado pela equipe inglesa.
O adeus de Kubica, que fará a sua última corrida pela Williams no GP de Abu Dabi, no dia 1º de dezembro, abre caminho para o canadense Nicholas Latifi, atual reserva da equipe e hoje também piloto da Fórmula 2, ser confirmado como novo titular para 2020.