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DA ARQUIBANCADA

Replay: bandeirinha derrota o América

De olho na história, nós, torcedores americanos, queremos arbitragem de fora!

postado em 23/03/2018 10:00

RAMON LISBOA / EM DA PRESS

O árbitro Igor Junio Benevenuto; o assistente Felipe Alan Costa Oliveira; o assistente Ricardo Junio de Souza; o 4º árbitro, Felipe Fernandes Lima; e o 5º árbitro, Pedro Araújo Dias Cotta, entraram em campo sob suspeita, uma vez que no jogo América x Atlético da fase classificatória o bandeirinha Guilherme Dias Camilo teve atuação pecaminosa, interferindo diretamente no resultado “vitorioso” do Galo sobre o Coelho. Para aumentar a suspeição, sorteio realizado pela FMF apontou o mesmo Igor Benevenuto para apitar a semifinal entre os dois clubes. Um acaso tenebroso, roleta-russa com a arma apontada para a cabeça do futebol mineiro.

Antes de o jogo começar, desconfiança com a arbitragem, suspense de filme de terror do lado americano no Independência. Desconfiança mais uma vez justificada, pois, infelizmente, o crime se repetiu. Desta vez, o nome do bandeirinha assassino é Ricardo Junio de Souza. Aos 12 minutos, ele parou o ataque do América ao marcar impedimento que não ocorreu: Luan estava na mesma linha da defesa, pegaria a bola sozinho e tinha tudo para seguir em direção ao gol atleticano, com perigo. Cabe a pergunta: marcou perigo de gol? Depois, aos 41 minutos, bola levantada na área passa por cima da cabeça de Norberto, e Aylon completa para as redes atleticanas. Gol legítimo do América, mas o tal bandeirinha assume o papel de Guilherme Dias Camilo, assinala impedimento e impede o Coelhão de comemorar o 1 a 0. Em jogos Atlético x América, esses bandeirinhas da FMF são uma galoucura!

Encerrada a primeira partida das semifinais, fica mais uma vez o gosto amargo na boca de todos aqueles que amam o futebol e querem que ele seja jogado de maneira limpa e bonita, sem que juízes e bandeirinhas cometam essas barbaridades que cometeram nos jogos recentes entre América e Atlético. Barbaridades inegáveis, pois que flagradas por milhares de olhos e dezenas de câmeras de TV.

Atenção, dirigentes do América! O jogo de domingo é decisivo e o Coelhão só precisa de um golzinho para reverter a vantagem que o bandeirinha Ricardo Junio de Souza deu de presente para o Atlético. Portanto, como já ficou claro e evidente que o alvinegro é o time preferido daqueles que deveriam exercer suas funções de poder com esportividade, ética e imparcialidade, agora a diretoria do América deverá ter atenção redobrada e fazer marcação cerrada na Federação Mineira de Futebol e em sua Comissão de Arbitragem.

De olho na história, nós, torcedores americanos, queremos arbitragem de fora! Se forem caseiros, árbitros e assistentes que atuarão no domingo entrarão em campo sob suspeita. A trajetória do futebol mineiro nos alerta e nos ensina que, em princípio, eles são suspeitíssimos. Sendo caseiros, serão capazes de exercer o seu ofício com categoria, diferentemente do que ocorreu nessas duas “vitórias” galistas? Sem essas interferências indesejáveis, estranhas e condenáveis, o América tem tudo para conquistar na bola a vaga para disputar as finais com Cruzeiro ou Tupi.

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