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UFC 220

Ngannou admite que subestimou campeão Miocic em revés em disputa por cinturão

Camaronês cita inexperiência, mas garante aprendizado com derrota no UFC

postado em 23/01/2018 13:49 / atualizado em 23/01/2018 16:41

Mike Lawrie/AFP

Considerado um fenômeno nas artes marciais mistas, Francis Ngannou fracassou na tentativa de conquistar o cinturão do peso pesado do Ultimate Fighting Championship. O camaronês radicado na França apostou no poder de nocaute, mas foi dominado pelo dono do título da categoria, Stipe Miocic, durante os cinco round do duelo no UFC 220, no sábado passado, em Boston. Neutralizado pelo jogo de wrestling do campeão, o ‘Predador’ admitiu que pagou pela inexperiência, mas diz ter extraído um importante aprendizado.

“Estou neste esporte há apenas quatro anos. Eu sei que vou continuar aprendendo e melhorando. O que aconteceu foi o último passo a se aprender sobre esse esporte. Esta foi a única coisa que nunca tinha enfrentado: uma luta de cinco rounds. Não sabia como lidar com isso. Eu cometi um erro, mas isso não se vai se repetir. Eu fui para vencer a luta, mas descobri uma nova parte que eu ignorava”, declarou ao MMA Junkie.

Francis Ngannou sofreu a segunda derrota em 13 lutas na carreira. O revés anterior foi na segunda apresentação dele como lutador profissional, em 2013, para Zoumana Cisse. O camaronês chegou ao UFC em 2015 e tinha vencido os seis combates até então, incluindo nocautes arrasadores sobre os veteranos Andrei Arlovski e Alistair Overeem. Com confiança elevada e bastante elogiado – até mesmo pelo presidente Dana White, que o apontou como o próximo ‘rockstar’ do UFC -, Ngannou reconheceu que subestimou Stipe Miocic, que defendeu o título pela terceira vez,  recorde na divisão dos pesados

“O problema é que subestimei meu oponente. Eu entrei muito forte no primeiro round, mas ele foi mais complicado do que eu pensava. Ele resistiu e fez um plano de jogo melhor do que o meu. Vou continuar melhorando e vou voltar mais forte do que sou. Aprendi mais com essa derrota do que nos últimos quatro anos de luta”, concluiu.

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