Mineiro Wilson Reis volta ao UFC em Atlanta para duelo entre brasileiros no peso mosca

O mineiro WIlson Reis volta ao octógono do UFC neste sábado, na edição de número 236, em Atlanta (EUA), em uma luta entre brasileiros diante de Alexandre Pantoja, pelo peso mosca (até 57kg). Focado na luta, o lutador nascido em Januária, Norte de Minas, não deixa de pensar no futuro. Se vencer, ficará próximo de uma disputa de cinturão. Ao mesmo tempo, ele se preocupa com os boatos de extinção da divisão e pensa até em retornar aos galos (até 62kg).

Em entrevista ao Superesportes, Wilson Reis, que vem de vitória sobre Ben Nguyen, por decisão unânime, em dezembro do ano passado, se recuperando de três derrotas seguidas, disse que busca novo embalo no peso mosca. Ele terá duelo direto por posição no ranking peso mosca, em Atlanta. O  mineiro ocupa o quarto lugar do top 15, enquanto Alexandre Pantoja é o quinto. O carioca, conhecido como 'Canibal' vem de triunfos sobre Ulka Sasaki (finalização) e Brandon Moreno (decisão unânime).

Eu acho que é uma luta importante. O Pantoja é um cara duro, bem ranqueado. É uma oportunidade boa para eu subir no ranking e voltar a ficar próximo do cinturão. 

Eu fiquei sem vencer, é verdade, mas nunca perdi o foco. Eu acho que foram lutas que eu consegui colocar meu jogo, mas a vitória não veio. Mas eu participo de competições desde criança e já sei lidar com a derrota. Tem que voltar, fazer os ajustes necessários e não cometer os mesmos erros.

A gente tem essa indefinição sobre a categoria dos moscas, mas por enquanto eu continuo olhando para a minha categoria e colocando o meu foco na luta contra o Pantoja. Meu foco agora é todo na luta de sábado.

Ele é um cara duro, que vem evoluindo há muito tempo. Eu conheço ele desde a época que ele lutava no LFA. Depois ele entrou no TUF, fez boas lutas, achei até que ele ia ser campeão. E desde que ele entrou no UFC, ele tá galgando seu caminho na categoria, subindo no ranking e é um cara duríssimo, mas eu tô preparado para isso. Estudei bem o jogo dele e vou explorar as brechas para poder ganhar boas posições e pontuar.

A gente acaba pensando sim, mas meu foco total é na luta em si. Depois a gente vê como fica.

Eu quero que continue. Eu acho que tem boas lutas ainda para acontecer nessa categoria, mas a gente não sabe o que o UFC quer. Eles não contratam ninguém novo, cortaram 80% da categoria. Acho que acontece mais umas duas ou três lutas e, lá pra junho ou julho, a divisão acabe. Mas a gente tem expectativa de continue.

Eu acho que é uma luta dura, são dois grandes atletas. O Marlon tem a vantagem da força e dos chutes potentes. É um cara que vem evoluindo muito desde que entrou no UFC e também tem uma movimentação difícil de ler. Vem de uma grande vitória em Fortaleza, por finalização. Já o Cejudo é um mosca com força de galo, já até lutou no galo. É um lutador completo, bom em pé e no chão. Mas acho que o Marlon é o favorito.

 

Para os galos com certeza. Já até lutei de galo antes. Tem que fazer uns ajustes, claro. O peso é mais tranquilo, mas a parte de altura e envergadura são mais complicadas. Mas por outro lado, a gente ganha em velocidade também.