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Glover admite que foi surpreendido por rival em vitória apertada no UFC Vancouver

Mineiro bateu ucraniano por pontos, ampliou sequência e mira cinturão

postado em 16/09/2019 09:22 / atualizado em 15/09/2019 21:21

<i>(Foto: Divulgação/UFC)</i>

Glover Teixeira emplacou a terceira vitória consecutiva na divisão dos meio-pesados do UFC. Mas o triunfo diante do ucraniano Nikita Krylov, por decisão unânime dos juízes, em Vancouver, no Canadá, teve um certo tom de drama para o mineiro, que travou duelo muito técnico no chão, com direito a reviravoltas e posições invertidas. Na trocação de golpes em pé, os dois tiveram a mesma intensidade no octógono. 

Glover esteve perto de finalizar o ucraniano em duas situações, com chave de braço e guilhotina. Entretanto, Krylov mostrou muita resistência e foi hábil em inverter as posições, chegando a ameaçar o mineiro. A força do adversário surpreendeu o brasileiro, que gostou do combate e ainda exaltou o fôlego para suportar bem os três rounds de muita intensidade, mesmo aos 39 anos - o oponente em Vancouver é bem mais novo (27).

“Eu acho que fui com muita sede ao pote. Achei que ia acabar (a luta) no primeiro round. Na hora que eu peguei a montada e fui para finalização. Peguei um armlock (chave de braço) que eu senti o braço dele estalando. Na guilhotina eu o senti roncando, mas ele saiu de todas as finalizações. Ele realmente me surpreendeu", declarou o mineiro ao site da Ag Fight. 



Tiro o meu chapéu para ele. Saiu de algumas finalizações incríveis, mas eu estava preparado para lutar os três rounds. Foi uma ótima luta”, acrescentou o lutador nascido em Sobrália, que, além dos três triunfos consecutivos, alcançou a marca de 13 vitórias na divisão dos meio-pesados do UFC e igualou os números dois nomes de respeito, Rashad Evans e Chuck Liddell, até então os maiores ganhadores da divisão até 93kg.

Apesar da idade, Glover considera que deu mais uma prova de que ainda tem muito a oferecer no octógono do UFC. O mineiro considera que a aposentadoria é algo que passa longe do pensamento. “O cinturão é o objetivo. A gente tem que ter um objetivo na vida, e esse é o meu. Vou continuar melhorando para voltar e pegar essa cinta”, avisou o brasileiro, que foi desafiante de Jon Jones nos meio-pesados e perdeu a disputa de título por decisão unânime dos juízes, em abril de 2014.

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