De acordo com números do Footstats, cada uma das equipes conseguiu 61 desarmes nos dois últimos terços do gramado. No Atlético, o número representa 58,6% das roubadas de bola no Campeonato Brasileiro. No Flamengo, a porcentagem é um pouco menor: 53%.
O número de roubadas de bola contribui no número reduzido de gols sofridos na temporada. Em 17 jogos no ano, dois deles no Campeonato Brasileiro, o Galo passou ileso. Para o goleiro Victor, a estatística mostra o comprometimento de todos os jogadores com o setor defensivo.
“O trunfo não é do sistema defensivo, é da equipe em geral. Todos têm comprometimento defensivo. Tem tentado diminuir os espaços ao adversário. O mérito não é apenas do setor defensivo, que tem atuado bem. O comprometimento coletivo tem funcionado. O futebol é muito dinâmico, não é apenas seis que têm que marcar”, disse.
As palavras de Victor podem ser explicadas em números. Todos os meias e atacantes que entraram em campo pela equipe no Campeonato Brasileiro já contribuíram com desarmes: Luan (20), Ricardo Oliveira (3), Róger Guedes (3), Otero (3), Cazares (1), Alerrandro (1) e Erik (1).
Entre os melhores
Atlético e Flamengo estão entre os times que mais roubam bolas no Campeonato Brasileiro. O Galo é o quinto, com 105, enquanto o Rubro-Negro é o terceiro, com 115. Palmeiras (123), São Paulo (120) e Sport (113) completam o top 5.
No entanto, o jogo deste sábado terá uma curiosidade. Enquanto o melhor ladrão de bolas do Atlético volta ao time, o principal desarmador do Flamengo desfalca a equipe. Gustavo Blanco, responsável por 22 desarmes no Brasileirão, cumpriu suspensão contra o Cruzeiro e está liberado para enfrentar o Rubro-Negro. Já Cuellar, que roubou a bola 20 vezes, está fora do duelo por causa da expulsão no jogo contra o Vasco.