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Primeiro título do Atlético da Copa Conmebol completa 26 anos neste domingo

Galo levou a primeira taça do torneio em 1992, se sagrando bicampeão em 97

postado em 23/09/2018 14:43 / atualizado em 23/09/2018 14:47

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Neste domingo, o primeiro título internacional do Atlético completa 26 anos. Trata-se da Copa Conmebol, que o clube conquistou em 23 de setembro 1992, se sagrando bicampeão do extinto torneio em 1997.

O Atlético, inclusive, é o único bicampeão da Conmebol - a primeira conquista alvinegra do extinto torneio foi em 1992, sobre o Olimpia, rival batido também no título da Copa Libertadores, de 2013.

Com o terceiro lugar no Campeonato Brasileiro de 1991, o Atlético se garantiu na Copa Conmebol do ano seguinte. Além do Alvinegro, foram para a competição o Fluminense (vice-campeão de 1991), Bragantino (quarto colocado em 1991) e o Grêmio (vice-campeão da Copa do Brasil de 1991). Na primeira fase do torneio mata-mata, o Atlético eliminou o time carioca.

A primeira partida teve vitória tricolor em Juiz de Fora, por 2 a 1. Na volta, o Galo goleou por 5 a 1, com direito a golaço de falta de Moacir. Após esse jogo, troca de treinador no alvinegro. Vantuir Galdino foi para o futebol árabe e Procópio Cardoso, que fazia o caminho inverso, assumiu o clube.

Nas quartas de final, o Atlético eliminou o Atlético Júnior, da Colômbia. Na primeira partida, em Barranquilla, empate por 2 a 2. O herói alvinegro foi Aílton, autor dos dois gols. No Mineirão, goleada do Galo por 3 a 0 e classificação à semifinal.

Veio a semifinal contra o El Nacional, do Equador. Fora de casa, derrota alvinegra por 1 a 0. Na volta, a classificação saiu após um golaço: só que contra. Depois de abrir o placar em bela cabeçada de Aílton, o zagueiro Quiñones foi autor de uma proeza. Deixou para trás dois defensores de sua equipe e deu um toque na saída do goleiro Reynoso. Festa da massa com a vaga na final.

Na decisão, Mineirão cheio. Mais de 60 mil pagantes para a partida contra o Olimpia. E o herói foi improvável. Se Aílton tinha feito seis gols, Moacir era o rei da bola parada e Sérgio Araújo o velocista do ataque, coube ao até então desconhecido Negrini definir a parada. Com um peixinho no primeiro gol e oportunismo no rebote para marcar o segundo, ele definiu a primeira parte da decisão.

No jogo da volta, o Atlético não conseguiu se preparar no estádio da decisão. Os torcedores paraguaios atiravam pedras contra os atletas, que ficaram apenas no centro do gramado. A recepção foi a mesma na partida. Cavallero, do Olimpia, abriu o placar aos 44 minutos do segundo tempo, mas não deu tempo para a equipe paraguaia igualar a final. O Galo conquistou a taça numa verdadeira batalha, como ressaltou o capitão Paulo Roberto Prestes, que teve a honra de levantar o caneco.



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