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CAMPEONATO BRASILEIRO

Reservas do Atlético repetem erro dos titulares e perdem para o Bahia no Independência

Time alvinegro finalizou muito, mas não conseguiu fazer gol

postado em 24/08/2019 12:50 / atualizado em 24/08/2019 15:57

<i>(Foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)</i>
Após a vitória por 2 a 1 sobre La Equidad-COL na última terça-feira, o discurso de jogadores e treinador foi o mesmo: o Atlético poderia ter feito mais gols. Na manhã ensolarada deste sábado, os erros de finalização voltaram a aparecer no Independência. Com uma formação praticamente toda reserva, a equipe alvinegra chutou 20 vezes, mas não balançou as redes rivais. No fim das contas, derrota por 1 a 0 para o Bahia - que concluiu apenas seis vezes contra o goleiro Cleiton, todas certas -, em partida válida pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O resultado mantém o Atlético fora do G4. O time alvinegro está na quinta colocação, com 27 pontos. Corinthians e Internacional ainda podem ultrapassar o Galo nesta rodada. Já o Bahia sobe para o oitavo lugar, com 24 pontos.

Foi a primeira derrota do Atlético no ano no Independência. O último revés havia sido em 3 de novembro de 2018, quando o Grêmio venceu por 1 a 0, em jogo da 32ª rodada da Série A. 

Após a vitória As equipes voltam a campo pelo Campeonato Brasileiro no próximo final de semana, pela 17ª rodada. No sábado, às 17h, o Bahia recebe o CSA, na Fonte Nova. Já o Atlético visita o Corinthians no domingo, às 19h, em Itaquera.

Antes, porém, o Atlético volta as atenções para a partida de volta das quartas de final da Copa Sul-Americana. O time alvinegro encara La Equidad-COL nesta terça-feira, a partir das 21h30, no estádio El Campín, em Bogotá, capital colombiana.

Na última terça-feira, o Atlético venceu o jogo de ida de virada, por 2 a 1. O resultado no Independência faz com que o time alvinegro jogue pelo empate na Colômbia.

Atlético cria mais, mas Bahia é mais preciso

Como esperado, o Atlético tentou esboçar pressão logo no início da partida. Os donos da casa até trocavam mais passes e rondavam a área adversária, mas as primeiras finalizações não levaram perigo ao goleiro Douglas. Já o Bahia de Roger Machado marcava com linhas baixas e aguarda oportunidades para contra-atacar.

Mesmo com menos posse, os visitantes levaram mais perigo no começo. Lucca tentou o gol olímpico, mas Cleiton fez grande defesa, aos 13’. Apenas seis minutos mais tarde, o Bahia abriu o placar. Lucas Hernández saiu jogando mal, e a bola ficou com Nino Paraíba. O lateral-direito encontrou Gilberto na área. O centroavante se antecipou à marcação de Igor Rabello e escorou para o fundo das redes: 0 a 1.

O gol sofrido fez o Atlético aumentar o ritmo. Geuvânio - em jogada posteriormente anulada por impedimento - e Alerrandro tiveram boas oportunidades nos minutos seguintes, mas pararam em Douglas. Eram muitas as finalizações, mas com pouca precisão. Das 12 tentadas durante todo o primeiro tempo, apenas duas foram na direção do gol.

Quando Alerrandro acertou o alvo, Douglas fez uma defesaça, aos 41’. Otero avançou pela direita e cruzou. O centroavante alvinegro cabeceou no contrapé do goleiro, que conseguiu voltar a tempo e salvar o Bahia.
 
 

Bahia se segura

A pressão atleticana aumentou no início do segundo tempo. Rodrigo Santana apostou na velocidade pelas pontas. Para isso, tirou Otero e colocou Maicon Bolt na esquerda. Geuvânio, na direita, acelerava o jogo ainda mais e quase empatou aos 5’, mas parou mais uma vez em Douglas. Antes, Lucas Hernández pegou de direita, de primeira, já dentro da área, mas finalizou muito mal.

Para tentar melhorar o aproveitamento nas finalizações, Rodrigo Santana promoveu uma mudança no comando de ataque. Franco Di Santo entrou na vaga de Alerrandro e estreou com a camisa alvinegra.

O cenário da partida, porém, pouco mudou. O Atlético seguia finalizando mais, mas sem precisão. Já o Bahia, mais tranquilo no jogo, conseguia trocar passes e chegou a equilibrar a posse de bola: 51% para os alvinegros contra 49% dos baianos aos 20’ do segundo tempo.

Na reta final do jogo, o Atlético tentou aumentar a pressão novamente. A marcação do Bahia, porém, era eficiente e dificultava os avanços alvinegros. Em dado momento, os zagueiros Leo Silva e Igor Rabello avançaram e tentaram criar oportunidades - sem sucesso.

ATLÉTICO 0 X 1 BAHIA 

Atlético
Cleiton; Guga, Leonardo Silva, Igor Rabello e Lucas Hernández; Zé Welison; Geuvânio, Nathan, Luan (David Terans, aos 26’ do 2ºT) e Otero (Maicon Bolt, no intervalo); Alerrandro (Franco Di Santo, aos 14’ do 2ºT)
Técnico: Rodrigo Santana. 

Bahia
Douglas; Nino Paraíba, Lucas Fonseca, Juninho e Giovanni; Flávio, Gregore e Ronaldo (Guerra, aos 36’ do 2ºT); Arthur, Lucca (Elber, aos 21’ do 2ºT) e Gilberto (Fernandão, aos 26’ do 2ºT)
Técnico: Roger Machado

Gol: Gilberto, aos 19’ do 1ºT (BAH)
Cartões amarelos: Flávio, aos 44', e Arthur, aos 45' do 2ºT (BAH)

Público: 22.401 torcedores
Renda: R$ 471.083,00

Motivo: 16ª rodada do Campeonato Brasileiro
Local: estádio Independência, em Belo Horizonte
Data e horário: sábado, 24 de agosto de 2019, às 11h

Árbitro: Rodolpho Toski (Fifa/PR)
Assistentes: Bruno Boschilla (Fifa/PR) e Victor Hugo Imagu (CBF/PR)
VAR: José Cláudio Rocha (CBF/SP), Douglas Marques das Flores (CBF/SP), Luciano Roggenbaum (CBF/PR) e Antônio Pereira da Silva (CBF/GO)

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