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CBF admite que arbitragem prejudicou Atlético contra Corinthians: 'Erro claro, óbvio'

Vice-presidente atleticano publicou imagens do parecer de ouvidora sobre pênalti não marcado de Gil em Vargas, no jogo da 21ª rodada do Brasileirão

postado em 23/11/2020 12:13

(Foto: Pedro Souza/Atlético)
Em documento, a ouvidoria da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) admitiu que o Atlético foi prejudicado pela arbitragem na vitória por 2 a 1 sobre o Corinthians, no último dia 14, na Neo Química Arena, pela 21ª rodada da Série A. Parecer da ouvidora responsável por responder a reclamaçãoatleticana escreveu que o pênalti não marcado de Gil sobre Eduardo Vargas foi um “erro claro, óbvio”.

“O reclamante tem razão”, sentencia o texto, divulgado pelo vice-presidente do Atlético, Lásaro Cândido da Cunha, no Twitter. “O atacante do reclamante (Vargas), quando já estava à frente do defensor adversário (Gil), foi claramente puxado pelo ombro esquerdo e com as duas mãos, o que caracterizou a falta, que se tornou mais evidente porque o corpo do atacante foi contorcido e caiu justamente no sentido do contato faltouso: para o lado esquerdo e para trás. Não se pode esquecer, ademais, que a camisa do atacante também foi puxada”, escreveu.

A ouvidora frisa ainda que o maior erro foi de Pathrice Wallace Corrêa Maia (RJ), responsável por comandar a arbitragem de vídeo naquela partida. Após observar as imagens do lance, ele não recomendou a marcação do pênalti ao árbitro de campo Rodrigo Dalonso Ferreira (SC). Pouco depois, o Corinthians abriu o placar.

“O atacante estava à frente do defensor no momento que foi segurado (sic) e sofreu o claro impacto, de modo que a incorreta versão do árbitro sobre a disputa de espaço não poderia ser recepcionada pelo VAR. A decisão se caracterizou como erro claro, óbvio, que, pois, impunha ao VAR recomendar revisão”, prossegue a ouvidora da CBF.


Expulsão


Na reclamação encaminhada à CBF, o Atlético defendeu ainda que Gil deveria ter sido expulso por ter cometido o pênalti. Na avaliação da ouvidora, o clube mineiro também tem razão nesse questionamento.

“Tratou-se, conclusivamente, da já famosa DOGSO (impedir com falta uma clara oportunidade de gol) e sem que houvesse disputa pela bola, impondo, assim, a punição com cartão vermelho direto, pois as infrações de mão/braço, empurrar e segurar, como foi o caso, não possibilitam que o cartão vermelho caia para cartão amarelo”, avaliou.

Na rede social, Lásaro Cândido comentou o parecer da ouvidora: “Só esclarecer: fizemos reclamação detalhada para a CBF, especialmente em função dos erros bizarros da arbitragem e do VAR em relação ao jogo com o Corinthians. A CBF confessou os erros, particularmente do VAR, que acobertou o ‘equívoco’ do árbitro de campo”.

(Foto: Reprodução/Twitter)
(Foto: Reprodução/Twitter)

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