Santa Cruz

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Direção e jogadores do Santa Cruz afinam discurso sobre 'finais' no início de 2018

Cobra Coral podem arrecadar cerca de R$ 2,6 milhões em caso de avanço na Copa do Brasil e na Copa do Nordeste

postado em 06/01/2018 17:00 / atualizado em 07/01/2018 15:38

Rodrigo Baltar/Santa Cruz
A direção de futebol do Santa Cruz sempre deixou claro que trabalharia com uma folha de pagamento dos jogadores até R$ 200 mil. Um valor que em que uma conta rápida custaria R$ 2,4 milhões aos cofres do clube em 2018. Um número que pode ser obtido mais rápido do que o esperado no Arruda. Basta avançar até às quartas de final da Copa do Nordeste e chegar a segunda fase da Copa do Brasil, situações que são tratadas como prioridade no Arruda e que podem gerar até R$ 2,6 milhões para o Tricolor até o fim de março. 

O assunto já  em sendo analisada pela diretoria há algum tempo e, de acordo com a diretoria de futebol, passada para a comissão técnica e jogadores. “O Santa tem duas fontes de receita importantíssimas. A Copa do Nordeste e a Copa do Brasil. A CBF ainda não liberou quando jogaremos contra o Fluminense de Feira (de Santana). Ainda não sabemos a data, mas será dia 31 de janeiro ou 7 de fevereiro. Depois devemos enfrentar o Náutico, que pega o Cordino. Teríamos uma renda muito grande se for um jogo decisivo e único na nossa casa. Na Copa do Nordeste é uma quantidade maior de jogos e agora temos duas vagas para passar de fase. Temos um grupo equilibrado com CRB, Confiança e provavelmente o Treze, que empatou a partida de ida por 1 a 1 e decidirá em casa. A tendência é que seja o Treze e por questão de logística para nós seria mais oportuno. Independentemente de quem for adversário temos que entrar em campo com essa vontade de vencer. Esses dois torneios podem alavancar a nossa situação financeira nesta temporada”, afirmou o dirigente Fred Dias.

Apesar de já vislumbrar os jogos e até um confronto com o Náutico pela Copa do Brasil, Dias mostrou preocupação com o duelo da primeira fase e afirmou que o clube tem focado jogo a jogo nestas decisões. Por isso o Fluminense-BA está sendo estudado profundamente. 

“Antes disso, tem o Fluminense. Esse jogo está sendo tratado com toda cautela possível. Estamos acompanhando nosso adversário e eles têm alguns atletas que eram do Salgueiro. Eles jogam um campeonato do mesmo nível do Pernambucano e estão enfrentando dois clubes da Série A. Temos a vantagem por conta do regulamento da CBF e podemos jogar pelo empate, mas essa vantagem não existe em campo. Depois que começa o jogo, não tem vantagem e temos que fazer uma grande partida”, ressaltou Dias. 

A importância dessas partidas ainda não foi tema de nenhuma reunião exclusiva sobre o assunto entre comissão, direção e elenco. Mas segundo o zagueiro Genílson, é impossível não debater o assunto dentro do vestiário. “

Estamos conversando com a comissão técnica e com os jogadores sobre esse jogo e ele é encarado pela diretoria como um aumento de patamar financeiro, trazer outros jogadores e até dar uma folga financeira a mais para nosso clube. “Ainda não tocou nesse assunto (com a direção), mas nós jogadores já conversamos entre a gente. São duas competições de suma importância. Todos os jogadores que estão ali tem noção sobre isso”, avisou.