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Com máquina de autosserviço, Sport busca interiorizar e ampliar vendas de camisas

Desde a terça-feira, uniformes estão sendo vendidos na 'Máquina do Leão', que está sendo testada na sede do clube, com valores promocionais

postado em 15/01/2020 14:00 / atualizado em 15/01/2020 13:51

(Foto: Divulgação/Sport)
Com as torcidas cada vez mais espalhadas, as equipes precisam desenvolver estratégias para descentralizar seus serviços e atender, de forma rentável, seus fãs nos mais diversos lugares. Visando a interiorização e ampliação da venda das suas camisas oficiais, o Sport está testando o sistema de vending machines, máquinas para compra do uniforme através de autosserviço, como as que vendem refrigerantes e lanches, por exemplo. A “Máquina do Leão”, como foi chamada, está com preços promocionais na sede do clube e deve ter a rede sendo ampliada em, cerca de um mês, segundo o diretor de marketing, Rafael Soares.

Com conversas avançadas, a primeira “Máquina do Leão” deve ser transferida da Ilha do Retiro para um shopping da cidade de Caruaru, facilitando o atendimento aos torcedores que moram na Capital do Agreste. O período de testes do aparelho começou na última terça-feira e, para atrair o torcedor, ele está operando com valores promocionais em relação à loja oficial do clube. As camisas estão sendo vendidas por R$ 199 (masculina) e R$ 179 (feminina), no cartão, com opção de parcelamento.

“A ideia da vending machine é descentralizar a venda de camisas do clube, é a gente ir para os lugares onde a loja oficial não está. A gente, nesse primeiro momento, está aqui na sede, porque ela está em um período de testes e a gente está meio que apresentando ela à torcida também, para que ela (a torcida) possa comprar aqui. Para que haja uma diferenciação e a torcida prefira comprar na máquina, a camisa está sendo vendida mais barata na máquina que na loja”, afirmou Rafael Soares.
 
Depois de Caruaru, a novidade deve chegar aos shopping da Região Metropolitana. Hoje, no estado, cidades como Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista, Camaragibe, Igarassu, Cabo de Santo Agostinho, Vitória de Santo Antão, Carpina, Salgueiro e Petrolina têm empreendimentos desse tipo, além, claro de Recife e Caruaru. Rafael sinalizou com a possibilidade de, se houver procura, ampliar o atendimento até para outros estados.
 
Segundo Rafael, o Sport ainda não definiu os valores que a máquina vai operar depois que sair da sede do clube. Ainda assim, ele reafirmou que os custos do aparelhos são mais baratos que o da implantação de uma loja, uma vez que não requer elementos como funcionários e aluguel. A manutenção, recarga e funcionamento da máquina são de responsabilidade da loja oficial do clube, Cazá do Sport.

“A ideia dessa máquina é ser mais barata porque ela tem um custo operacional menor. Eu não tenho que pagar funcionários, não tenho que pagar custo de aluguel, de nada. Mas depois desse período de testes, a máquina vai começar a ser espalhada nos principais shoppings do estado. A ideia é que a gente possa espalhar a opção do torcedor comprar a camisa por todo o estado e, talvez, quem sabe, até fora do estado, dependendo da procura”.

A iniciativa do Sport não é inédita no país. Bastante difundida a nível internacional, a estratégia já foi aplicada por clubes como o Grêmio, Coritiba e Athletico Paranaense, além da empresa Netshoes, que já ofereceu o serviço com camisas da Seleção Brasileira. Os uniformes estão disponibilizados em tamanhos do P ao GG e são vendidos em tubos que também podem ser utilizados pelo torcedor.