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Torcedor do Sport, Ian Gouveia compara sua situação no WCT à do Leão no Brasileiro

Pernambucano deve voltar à divisão de acesso do surfe mundial, após disputar sua primeira temporada na elite

postado em 17/12/2017 18:15 / atualizado em 17/12/2017 19:24

Divulgação
Foi um ano de sonho para o pernambucano Ian Gouveia. Aos 25 anos, o filho do paraibano Fábio Gouveia, que por muito tempo viveu em Pernambuco, disputou o WCT, elite do surfe mundial. Foi o retorno de um surfista do estado à nata das ondas no mundo. A temporada chega ao fim com a etapa de Pipeline, no Havaí, que está sendo disputada nesse momento - já poderia ter sido encerrada, mas teve diversos adiamentos por falta de condições do mar - e o pernambucano deve se despedir da elite. Ele está entre os quatro participantes que não conseguiram pontuação durante o campeonato para se manter. 

Torcedor do Sport, Ian até comparou sua atual situação com a do clube do coração. Ele disputou a repescagem neste domingo e avançou à rodada seguinte com uma grande manobra. Ainda tem uma pequena chance de se manter na elite, mas, para isso, precisaria ir até a final da etapa, o que é bastante difícil. "Estou ali, no Z4 como diz no futebol, assim como o meu Sport estava (no Brasileiro). Mas vamos lá, o Sport conseguiu sair e eu vou tentar também. Preciso ir para a final desse evento", afirmou o pernambucano, em entrevista ao SporTV. Nas redes sociais, por sinal, Ian publicou vários vídeos comemorando a permanência do Leão na Série A do Brasileiro.

O "rebaixamento" no WCT acontece a seguinte maneira: 34 surfistas que disputam o WCT, sendo que, ao fim da temporada, apenas os 22 primeiros garantem permanência na elite na temporada seguinte, já que dez competidores sobrem da divisão de acesso (WQS) e dois recebem convites porque sofreram lesões durante o ano.

Independente da situação complicada, Ian comemorou a experiência vivida em 2017. "Tem sido um ano incrível. Não vieram os resultados que eu esperava, mas nesse ano pude curtir as melhores ondas, percorri o mundo inteiro com a minha família, competindo com os melhores", afirmou o pernambucano, que tem a companhia do pai, Fábio Gouveia, no Circuito. 

O último pernambucano a disputar o WCT, elite do surfe mundial, havia sido Paulo Moura. Ele esteve na competição de 2001 a 2006.