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Após decisão, Medina espera mais tranquilidade para trabalhar e projeta evolução no Náutico

Regularizado cinco minutos antes do prazo final, meia afirma ter vivido um sábado emocionante na Arena, com a classificação na Copa do Nordeste

postado em 15/01/2018 16:00 / atualizado em 15/01/2018 18:16

Léo Lemos/Náutico
Passado o sufoco de decidir uma classificação logo na estreia da temporada, o Náutico passa a treinar um pouco mais leve. Muito pouco mesmo, tendo em vista a quantidade de jogos em pouco tempo neste primeiro semestre, começando com três jogos num intervalo de cinco dias. Ainda assim, os atletas esperam maior tranquilidade para trabalhar e chegar a um nível de futebol que atenda ao pedido do técnico Roberto Fernandes. É o que deseja o meia Medina, que estreou no último sábado contra o Itabaiana e recebeu elogios da torcida.

“A gente começou a trabalhar com um peso muito grande. Nós sabíamos que o time não poderia perder essa classificação para a chave de grupos. A torcida também estava esperando essa vitória. Agora, tudo vai melhorar, vai fluir. Tira um peso muito grande das nossas costas e teremos mais tranquilidade para trabalhar. Espero que o Roberto (Fernandes) consiga tirar do time o que ele quer, para evoluir e deixar do jeito que ele gosta”, afirma o meia.

Os problemas na equipe ainda são evidentes, sobretudo no setor de criação. Pontos reconhecidos pelo jogador. “Era só o segundo jogo do campeonato. A falta de entrosamento é nítida, ainda mais com toda tensão e nervosismo de um jogo de classificação. Muitas coisas trabalhadas não aconteceram”, pontua Medina, antes de apontar a saída para a equipe se acertar com tão pouco tempo para trabalhar. “Nós temos que ganhar esse ritmo de jogo durante as partidas, porque não vamos ter tempo para treinar. É se adaptar e conhecer o time, sabendo que só com a vitória nos jogos para ganhar confiança e melhorar as atuações”, completa.

‘Nos acréscimos’

Faltavam apenas cinco minutos para o prazo final da inscrição de Medina no BID antes da decisão contra o Itabaiana. Praticamente nos ‘acréscimos’, o atleta teve o registro realizado. “Antes do treino, liguei para a Federação Mexicana e a documentação ainda não havia sido enviada. Vim treinar achando que não iria jogar. Quando faltavam cinco minutos, o nome apareceu e deu tudo certo”, relata.

Responsável por cobrar o pênalti que garantiu a classificação e por todo o contexto da sua estreia, o camisa dez timbu afirma ter vivido um dia marcante. “Foi um sábado emocionante para jogadores e torcedores, que tiveram um dia feliz depois de um ano turbulento com o rebaixamento. Deu para resgatar um pouco do orgulho de ser alvirrubro e nós esperamos dar ainda mais alegrias à torcida.”