Recuperado de lesão no 'músculo da alma', Bryan está pronto para estrear pelo Náutico

Contratado ainda no dia 14 de dezembro, o lateral-direito Bryan foi apresentado oficialmente apenas nesta segunda-feira como jogador do Náutico. A demora de mais de dois meses se justifica pelo fato do atleta já ter chegado ao clube com uma grave lesão. No caso, um edema no músculo psoas, que de tão importante, é conhecido como "músculo da alma", por ser o único que liga a coluna vertebral às pernas. Devidamente recuperado, Bryan deve fazer a  estreia nesta terça, diante do Afogados, na Arena de Pernambuco, na abertura da 8ª rodada do Campeonato Pernambucano.

"Estou muito feliz por essa oportunidade. De fato, foi uma lesão meio complicada, mas, graças a Deus, tive a oportunidade de ser tratado por grandes profissionais aqui no Náutico. Me recuperei bem e pronto para jogar", destacou. "No começo, eu tinha dificuldade até para caminhar. Mas, o pessoal da fisioterapia e os médicos aqui do Náutico me deixaram tranquilos e falaram que eu iria ficar um tempo parado para me recuperar bem. Agora, estou sem dor", completou o jogador, de 21 anos, e que vem por empréstimo junto à Chapecoense, onde estava desde as categorias de base.

Por sinal, até o ano passado, o jogador atuava como atacante no clube catarinense. Só com o técnico Vinícius Eutrópio (ex-Santa Cruz) passou a atuar como lateral-direito. Posição que garante ter se adaptado rapidamente.

"Jogava de meia-atacante na Chapecoense e o Vinícius Eutrópio me colocou para atuar como lateral-direito. Eu arrebentei em um treino. Acabei continuando na posição. Não vi dificuldades e me adaptei rapidamente. Mas, se o Roberto quiser (utilizá-lo como atacante), também estou à disposição. Ele até já conversou comigo", pontuou o jogador, que pela Chape, no ano passado, fez apenas uma partida oficial, em setembro, contra o Cruzeiro, pela Primeira Liga.

Além disso, também participou do amistoso contra a Roma, no mesmo mês, na capital italiana, em homenagem às vítimas do desastre aéreo do clube catarinense, em 2016. Na ocasião, substituiu o agora meia Alan Ruschel, um dos sobreviventes.