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Brasília recupera patrocínio e voltará a disputar o NBB em 2018

Cidade recupera patrocínio e terá uma equipe no torneio deste ano, mas ainda não há definição sobre jogadores ou comissão técnica

postado em 27/07/2018 10:06 / atualizado em 27/07/2018 11:09

Luis Nova/Esp. CB/D.A Press
Durou uma temporada a agonia de Brasília no basquete nacional. Após um ano longe do Novo Basquete Brasil (NBB), a cidade está de volta à elite da modalidade pelas mãos de uma velha patrocinadora. A Universidade Salgado de Oliveira (Universo) retornou à capital e garantiu um time candango na primeira divisão.

O gerente-geral da nova equipe, Bernardo Bessa, confirmou a presença da Universo/Brasília na 11ª edição do NBB. “Todas as documentações foram entregues e estamos de volta. A Liga aprovou nosso time”, disse Bessa, que estava à frente dos Búfalos na última temporada da Liga Ouro, segunda divisão do basquete nacional. Eliminado nas quartas de final do torneio, os Búfalos encerraram as atividades.

No NBB 10, a Universo patrocinou o Vitória, da Bahia, mas decidiu voltar à capital do país após longa negociação. Em Brasília, a franquia foi bicampeã nacional (2007 e 2010) e faturou a Liga das Américas de 2009.

Em 2010, a entidade carioca deixou o Distrito Federal rumo à Uberlândia, antes de investir no basquete baiano. O novo acordo foi comemorado por Bernardo Bessa. “Brasília merece isso. É uma responsabilidade grande, mas estamos entrando para brigar lá em cima, por título. É o lugar da nossa cidade, de onde jamais deveria ter saído”, comentou.

As atividades da Universo/Brasília devem começar entre os dias 15 e 20 de agosto. Ainda não há definição sobre a comissão técnica ou jogadores que defenderão a nova equipe. Até o próximo dia 12, o NBB divulgará a tabela do torneio, que deve começar em novembro.

Vaga

Nomes importantes no cenário do basquete na capital do país se mostraram dispostos a participar do novo projeto. José Carlos Vidal, treinador campeão da Liga Sul-Americana de 2015 e de três títulos nacionais, não descarta ingressar no time dirigido por Bernado Bessa.

No entanto, Vidal afirmou ainda não ter recebido convite para ajudar a equipe. “Não chegou nada para mim. Mas é claro que pensaria com carinho sobre o assunto. Participei de momentos vitoriosos, gostaria de participar novamente”, disse o ex-dirigente do UniCeub/BRB/Brasília, última equipe a representar a cidade no NBB.

Rossi, ex-jogador e ídolo do basquete candango, também se mostrou animado com a chance de voltar a participar ativamente da modalidade. “Claro que ficaria feliz em fazer parte. Gostaria de ajudar na comissão ou nos bastidores, mas ainda não chegou nada para mim”, explicou o tricampeão do NBB com o Brasília.

Cerrado Basquete

Com um representante no NBB, o mercado de patrocínios pode complicar as pretensões do Cerrado Basquete, último colocado na Liga Ouro da temporada passada. Segundo o presidente do time, Dimitri Rodrigues, a agremiação segue uma linha diferente dos demais projetos brasilienses. “Nosso propósito é ser um projeto de Brasília e para Brasília, oferecendo oportunidades para os atletas da cidade. Nosso objetivo é chegar ao NBB conquistando a vaga dentro de quadra”, cutucou o dirigente.

Mesmo com a presença da Universo, Dimitri ainda acredita na disputa da Liga Ouro de 2019. “Ainda não sabemos os impactos nos patrocínios, mas é importante frisar que nosso projeto se constrói em outra linha. Quando começamos, a equipe do UniCeub existia também”, lembrou o cartola. Em 2018, o Cerrado conquistou apenas uma vitória na segunda divisão da modalidade.

O próximo compromisso do Cerrado é o Campeonato Brasiliense adulto. Além do basquete profissional masculino, a equipe verde atua nas categorias de base, incluindo time feminino.