
O presidente do clube, Dimitri Rodrigues, conta com essa parceria para alvancar mais apoiadores. “Com a confirmação do BRB como patrocinador máster já conseguiremos alcançar a viabilidade financeira para disputarmos o NBB”, disse.
O quinto lugar na última edição da Liga Ouro não credencia o time a particiar do maior torneio nacional da modalidade. No entanto, uma mudança no número máximo de equipes, de 14 para 20, e alteração na Liga Ouro deixaram uma brecha para o Cerrado almejar sua vaga.
Apesar de não saber se o pedido será aceito, os dirigentes do time da capital já estão nos bastidores para contratações. O primeiro alvo é o técnico Bruno Lopes. Ex-técnico do Londrina na Liga Ouro, fez um trabalho regular com a melhor campanha da primeira fase e o terceiro lugar geral. Jogadores também estão sendo avaliados. Dimitri Rodrigues confirmou a tentativa do time e acredita na participação. “Estamos atrás do direito associativo, como se fosse uma franquia, para poder participar na próxima edição do NBB. Se der tudo certo, ainda buscaremos outros patrocinadores e apoiadores para qualificar o elenco”, contou o presidente.
A mudança central foi o acordo da LNB com a Confederação Brasileira de Basquete (CBB). Ficou acertado que a CBB será responsável pela divisão de acesso ao Novo Basquete Brasil, antiga Liga Ouro. Portanto, todas as 14 equipes que participaram do último NBB, até as rebaixadas (Vasco e Joinville), poderiam permanecer na elite. As equipes melhores classificadas na Liga Ouro, foram convidadas por ordem de classificação até formar 20 equipes.
Os 13 times do NBB, mais o Unifacisa, campeão da Liga Ouro, o São Paulo, vice campeão que comprou o direito associativo do Joinville, o Campo Mourão que já possuia sua própria franquia e o Pato Basquete, que negocia com a franquia do Instituto Viver (antigo Brasília/Uniceub), estão confirmados no NBB. Portanto, são 17 times garantidos na próxima temporada. Restam três vagas, porém só duas devem ser ocupadas. Cerrado Basquete e Rio Claro-SP são so favoritos.
Projeto único
O Cerrado Basquete é um dos poucos times do país com categorias de base. Um diferencial dos outros que disputam o NBB são os núcleos sociais. Locais, espalhados pelas regiões administrativas do DF, que esinam o esporte e usam o basquete como um meio de transformar a vida dos jovens. Professores com carreira no basquetebol ajudam as crianças a usarem o tempo livre para praticar o esporte. Em várias categorias femininas e masculinas. Além de estarem sempre com bons desempenhos nos torneios locais, tanto adulto quanto nas categorais de base.
“Esse é o nosso diferencial. Somos uma instituicão que se preocupa e atua na questão social. Através dos nossos núcleos de formação social ajudamos a formar crianças e jovens, levando a estes a oportunidade da iniciação e desenvolvimento no esporte que amamos. Ao invés de estarem nas ruas, eles estarão conosco na quadra. Queremos mostrar que através da prática esportiva é possível mudar vidas”, explica Dimitri.