A assinatura do contrato aconteceu em reunião com o coordenador de Seleções de base, Branco, e com o presidente da CBF, Rogério Caboclo. O profissional de 39 anos estava em período de descanso desde seu afastamento no São Paulo, em 14 de fevereiro, dia seguinte à eliminação na Copa Libertadores.
"Chegar na Seleção é um sonho que se realiza. O sentimento é de um grande desafio, mas me sinto preparado para esse momento", disse Jardine, que comandou o São Paulo em 19 partidas, com sete vitórias, dois empates e nove derrotas – aproveitamento de apenas 36,8% dos pontos.
O gaúcho de Porto Alegre se notabilizou por seu trabalho à frente das categorias de base do São Paulo. Contratado pelo clube paulista em 2015, ele obteve conquistas importantes, entre elas o bicampeonato da Copa do Brasil sub-20 de 2015 e 2016 e a Libertadores sub-20 de 2016.
Além disso, André Jardine participou ativamente do processo de formação de jogadores importantes do elenco tricolor, como Liziero, Luan, Igor Gomes e Antony, todos titulares e protagonista na reação que a equipe vem apresentando na atual temporada.
"Escolhemos o Jardine por entender que ele é o maior especialista em base no Brasil hoje. Trabalhou por mais de 15 anos e passou do Sub-10 ao Sub-20 com excelente aproveitamento. Os seus títulos impressionam", disse Caboclo, que prosseguiu.