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Em má fase, Tite fala sobre pressão por resultados na Seleção Brasileira

Próximo compromisso da Seleção é contra a Coreia do Sul, nesta terça-feira, às 10h30

postado em 18/11/2019 13:13 / atualizado em 18/11/2019 19:08

(Foto: GIUSEPPE CACACE/AFP)
 

Com o intuito de encerrar a sequência de cinco partidas sem vitórias, a Seleção Brasileira encerrou a preparação para o último amistoso antes das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022. Após o treinamento desta segunda-feira, que revelou mudanças na Canarinho, o técnico Tite concedeu entrevista coletiva e falou sobre a pressão de conseguir o resultado no duelo previsto para terça-feira, às 10h30 horas (de Brasilia), contra a Coreia do Sul.

"Tem necessidade sim do resultado, mas também é preciso compreender as etapas. Formar equipes e dar oportunidades é algo inevitável. Esse é um momento de oportunizar. Podemos falar em varias formas de jogar, encontrar um modelo para ter Neymar de atacante central, ter Coutinho. Esse é o momento que nos permite, por mais duro que seja, ter o discernimento de aguentar as pressões e dar confiança para os jogadores produzirem. Todos estão pressionados, mas sabem da responsabilidade que têm", analisou.

Desde que assumiu o comando da Seleção, em 2016, Tite vive o seu pior momento. Independente disso, o treinador lembrou da má fase antes de conquistar a América com o propósito de respaldar seu trabalho.

"Tivemos numa fase anterior à Copa América uma fase como essa. Na ocasião, fizemos uma construção que teve oscilações de desempenho, mas um resultado que gerava uma tranquilidade na sequência. Era um momento de construção. Momento de Eliminatórias, Copa América e Mundial, une os três, a exigência do resultado é maior", destacou.

 



Apesar do título recente, as atuações do Brasil não agradam. A posse de bola inefetiva da equipe é uma das principais críticas da torcida verde e amarela, que já se manifestou contra o técnico. Diante disso, o técnico falou que respeita as opiniões.

"Tem público para julgar as que são consistentes, profundas, analíticas e que contribuem. E as outras, e aprendi a respeitá-las. Claro que eu não fico contente, queria ter elogio. Mas tenho que entender esse processo, não tenho que confrontar ideias, tenho que ter as minhas ideias. São 30 anos de carreira, me lastreio, esse processo é importante para acertar lá na frente", finalizou.

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