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Sem duas maiores estrelas, Brasil testa nova formação contra Venezuela no Morumbi

Mesmo sem Neymar, Seleção tentará manter o 100% de aproveitamento e manter liderança das Eliminatórias

postado em 13/11/2020 10:25

(Foto: Lucas Figueiredo/CBF)


A Seleção Brasileira vai descobrir nesta sexta-feira, às 21h30, como atuar sem os dois principais nomes desta geração: Neymar e Philippe Coutinho. Os dois são os grandes desfalques do time que joga no Morumbi pela Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022 contra a Venezuela. As ausências forçam o técnico Tite a buscar uma nova formação, com direito a um trio de ataque diferente: Gabriel Jesus, Roberto Firmino e Richarlison.

Em quatro anos no comando da seleção, será a primeira vez que Tite não terá a dupla Neymar e Coutinho para um jogo disputado em data oficial. Nas 50 partidas realizadas sob o comando do treinador, apenas uma vez o Brasil estava sem os dois. Em 2017, um amistoso beneficente no Rio de Janeiro, contra a Colômbia, contou só com atletas que atuam no futebol brasileiro.

Neymar chegou a integrar o elenco até esta quinta, quando foi cortado da seleção após nova avaliação médica. Já Coutinho foi um dos seis jogadores convocados e posteriormente cortados da seleção. O jogador do Barcelona teve um problema na coxa esquerda e terá como substituto Éverton Ribeiro, do Flamengo. Coutinho é o atleta mais utilizado por Tite e esteve presente em 46 dos 50 jogos.

"Essa convocação teve um número maior (de cortes) do que realmente acontece, ou por lesão ou pelo problema da covid-19. Eu quero olhar esse lado real também. As oportunidades surgem", disse Tite. A equipe perdeu nesta quinta o lateral Gabriel Menino, diagnosticado com o novo coronavírus. Os outros atletas testaram negativo e vão passar outra série de exames no fim de semana.

Tite vai escalar Ederson no gol, mesmo com o retorno de Alisson. Sem contar com o volante Casemiro, outro diagnosticado com covid-19, Allan assume a posição. O ataque terá o comando de Richarlison posicionado como centroavante, em vez de Firmino, que agora virou ponta. "O Richarlison será o 'nove'. O Firmino será um jogador mais livre, como um articulador", explicou o técnico.

Pelo menos as mudanças na escalação não mexem com o favoritismo do Brasil. A equipe lidera as Eliminatórias e recebe dentro de casa um dos adversários mais frágeis do continente. A Venezuela perdeu os dois primeiros jogos e foi o único país a não ter marcado gol na competição até agora.

Ainda assim, o Brasil tem na memória o último encontro com a Venezuela. O resultado foi frustrante. Na Copa América do ano passado, em Salvador, as equipes empataram por 0 a 0. "São confrontos sempre muito complicados, a gente tem uma partida recente contra a Venezuela, na Fonte Nova. Foi jogo em que eles nos impuseram muita dificuldade. É uma equipe que se fecha bem", explicou o zagueiro Thiago Silva.

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