Neymar mostra descontração no treino da Seleção na Arena Pernambuco: apoio destacado
Mesmo durante a pandemia de COVID-19, a Seleção Brasileira voltou a sentir o carinho do torcedor nesta semana. Na partida de domingo contra a Argentina, que foi suspensa por intervenção da Anvisa, cerca de 1.500 convidados estavam na Neo Química Arena. Já nesta quarta-feira, os comandados de Tite tiveram uma recepção calorosa em Recife.
Brasil e Peru se enfrentam na Arena Pernambuco, nesta quinta-feira, às 21h30 (de Brasília), pela 10ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas. O time comandado por Tite é líder isolado da competição, com 100% de aproveitamento.
A delegação brasileira foi recebida na madrugada por muitos torcedores pernambucanos na chegada ao hotel. Horas depois, nova multidão ficou do lado de fora de onde a Seleção está hospedada antes do treino na Arena Pernambuco. Nas redes sociais, Neymar exaltou o apoio dos fãs. "Que recepção de Recife, que clima gostoso... Confesso que estava com saudade dessa euforia pela Seleção Brasileira! Bora que amanhã tem, vamos Brasil", escreveu o camisa 10 no Instagram.
A última partida da Seleção dentro do Brasil que contou com presença de público sem restrições foi há mais de dois anos. Em julho de 2019, pouco mais de 69 mil pessoas viram a conquista da Copa América no Maracanã após a vitória por 3 a 1 sobre o Peru.
A recepção na capital pernambucana também foi destacada pelo técnico Tite. Em entrevista coletiva nesta quarta-feira, o treinador falou sobre o carinho dos torcedores e lamentou a ausência de público na partida contra o Peru, na quinta-feira.
"Quando a gente chega meia-noite e meia, quase 1h da manhã, e vê uma série de torcedores demonstrando carinho, verdadeiramente tendo, na Seleção, que ela os representa. E quando ela representa, ela está acima de jogar bem, mal, vencer, perder. Ela é do senso do carinho do torcedor. O movimento verde e amarelo é um exemplo próprio disso. Venho desde a época, desde que fomos eliminados, ele tem essa característica marcante. Veio aqui também. É um carinho, uma consideração. E claro que atleta, técnico, comissão, são seres humanos. Não vamos desumanizar o futebol. A gente tem sentimento, sim, e, quando vê esse carinho, claro que a gente fica mais feliz, a gente fica mais à vontade. Gostaríamos de ter público, mas entendemos que saúde vem antes. Fica a lástima, a sensação de querer estar próximo, mas compreender que é por algo mais importante", disse.