Lateral-direito substituirá Emerson Royal, expulso contra o Equador
Terceiro jogador que mais vestiu a camisa da Seleção Brasileira, com 121 partidas, Daniel Alves segue sonhando em jogar a Copa do Mundo de 2022. Neste domingo, o experiente lateral-direito ressaltou o seu desejo de ir para o Catar e afastou a ideia de que está sendo convocado por ser "queridinho" do Tite.
"O sonho é meu, a vontade é minha, o desejo de fazer aquilo que fiz em toda a minha vida é meu, então está no meu controle. Sempre me vi dentro da seleção brasileira, com opções e com chance, não porque sou queridinho e sou jogador que acumulo muitos jogos, mas pelo comprometimento, disciplina, caráter, entrega", disse em coletiva.
"Temos que ter a confiança e a convicção de que estamos fazendo o melhor. A gente não pode ir nas incertezas, temos que ter a convicção muito clara do que a gente quer, o que a gente quer propor, entregar, a história do que queremos na Seleção. Acho que melhorar a gente quer melhorar sempre. Os resultados estão aí, é evidente que nós temos que buscar todos os dias sermos um pouco melhor para poder chegar o mais perto possível da excelência", acrescentou.
No momento, o jogador do Barcelona briga por posição com Danilo, que está lesionado, e Emerson Royal, que foi expulso ainda no primeiro tempo do empate de 1 a 1 com o Equador. Na ocasião, aliás, quem entrou no jogo para reconfigurar a defesa brasileira foi justamente o Daniel Alves.
Aos 38 anos, o defensor ainda aproveitou para comentar sobre o seu preparo físico para chegar bem no Catar. O Mundial está marcado para novembro deste ano.
"Sei que quando jogador de futebol passa de uma idade ele vai perdendo um pouco de força física, a não ser que comece a focar nisso de maneira específica. Procuro fazer isso, apesar da idade que eu tenho, para que não seja um problema. Sou jogador que, por sorte e estilo de jogo, não tive muitas lesões físicas, então isso joga a meu favor e o resto é trabalho. Futebol não é diferente de nenhuma profissão. A única diferença é que estamos mais expostos e somos mais criticados e vaiados do que qualquer outro, mas temos que pagar o preço da mesma forma. Isso que fiz toda a minha vida", comentou.
Por fim, o lateral-direito destacou o que ele pode acrescentar a esse grupo do técnico Tite.
"Acho que trago essa experiência de ter vivido vários grupos, momentos diferentes, e esse comprometimento, essa seriedade de poder defender essa camisa histórica com muita dignidade. Acredito que a junção dessas duas coisas faz com que o ambiente seja saudável e muito promissor", finalizou.
A tendência é que Daniel Alves seja titular da Seleção nesta terça-feira, no duelo contra o Paraguai. O embate, válido pela 16ª rodadas das Eliminatórias Sul-Americanas, está marcado para começar às 21h30 (de Brasília), no Mineirão.