“Agradecemos ao Julen por tudo o que ele fez porque ele é um dos grandes responsáveis %u200B%u200Bpor estarmos na Rússia, mas somos forçados a dispensá-lo. Tem de haver uma mensagem clara para todos os trabalhadores da Federação Espanhola de que existem algumas formas de agir que devem ser cumpridas”, afirmou, em coletiva de imprensa.
Rubiales garante não ter se sentido traído pelo agora ex-comandante espanhol. Porém, aponta que a maneira como as partes trataram do assunto, sem comunicar a Federação, pesaram a favor da demissão.
“Não me sinto traído. O problema é como as coisas foram feitas com total ausência de participação da Federação Espanhola de Futebol, isso é algo que não podemos ignorar. Lopetegui é um profissional impecável, mas as formas são importantes”, completou.
Ainda nesta terça-feira, jornais espanhóis noticiaram que os jogadores da seleção teriam se reunido pela permanência do comandante, na tentativa de convencer o presidente da RFEF a mantê-lo no cargo. A mobilização, no entanto, foi em vão.
“Me sinto próximo aos jogadores e Julen. Eu conversei com eles e posso garantir que os jogadores e a comissão técnica nova farão todos os esforços, mas a situação é muito complicada. Não posso chegar aqui e falar que a situação não é difícil, pois é muito complicada”, afirmou Luis Rubiales.
Fica a expectativa para saber como chegará a Espanha para a Copa, já que, a princípio, Lopetegui não terá um sucessor. A primeira partida será disputada nesta sexta-feira, contra Portugal, no Estádio Olímpico de Sochi. Pelo Grupo B, La Roja ainda terá como adversários Irã e Marrocos.