“Isso está me atrapalhando. É um dinheiro de que estou precisando no momento. Mas a confederação não explicada nada, não fala nada”, disse o atleta em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.
O apelo de Maicon não é à toa. Ele é o mais novo entre os nove filhos de Vitória, que vive com a família em Minas Gerais, e contava com essa quantia para dar um suporte maior a eles. Atualmente, o atleta recebe suporte financeiro do Bolsa Atleta e também defende a Aeronáutica, integrando o grupo olímpico ligado ao exército brasileiro.
Maicon Siqueira entrou em ação no penúltimo dia das Olimpíadas e faturou o bronze no taekwondo. No dia seguinte, dia 21 de agosto, os Jogos se encerraram e desde então não recebeu nenhuma posição da CBTkd sobre o seu “bicho”.
“A premiação que tinha de ter sido feita, ainda não recebi. Depois dos Jogos Olímpicos, eles (CBTkd) continuam nem aí. A comunicação entre atleta e eles é nenhuma. Já liguei para lá e não me responderam”, afirmou.
A quantia recebida por Maicon seria repassada pela Confederação Brasileira de Taekwondo através do patrocínio que recebe da Petrobras. Segundo a empresa, os valores já foram repassados à CBTkd, entretanto, a entidade vem adiando como pode a premiação ao segundo atleta brasileiro da modalidade a se sagrar medalhista olímpico. Em Pequim 2008 Natália Falvigna também ficou com o bronze.