A esgrima não está entre os esportes mais tradicionais no Brasil, mas foi a modalidade que conquistou a brasiliense Rayssa Costa ainda na infância. A atleta, que compete neste sábado (6/8) a partir das 9h contra a suíça Tiffany Géroudet, se encantou pela modalidade ainda quando era bailarina na infância. "Ela começou em um programa da Secretaria de Esporte do DF. Estavam criando um clube de esgrima e ela fez um teste após ser indicada por uma professora. Acabou sendo escolhida, gostando e continuou", lembra a mãe Tania Costa.
Com seis meses de prática, Rayssa se tornou campeã na modalidade e, desde então, tem bons resultados, o que a levou primeiro para a Itália e depois para São Paulo, onde atualmente atua como atleta do clube Pinheiros. "Não tem sido fácil, porque manter um atleta é sempre difícil. A esgrima não é um esporte tradicional. Até eu estranhei no início. Mas é superinteressante, elegante, precisa de concentração, algo que ela já tinha do balé", explica.
Tania Costa costuma acompanhar a filha nas competições no Brasil e nos Jogos Olímpicos Rio 2016 não será diferente. A mãe já separou uma camiseta e estará na torcida pela filha. "Tento estar com ela em todos os momentos e ela pede. Porque sempre que estou com ela, ela vence. Acredito que Deus e Nossa Senhora de Guadalupe vão iluminar os passos dela", deseja Tania Costa.