
Aos 41 anos, o jovem treinador comanda o Fla já no próximo fim de semana no duelo diante do Fortaleza (1/6), no Maracanã, às 16h, pela sétima rodada do Brasileirão. Marcelo é conhecido na Gávea e no futebol carioca. Trabalhou por 11 anos no rubro-negro e fez parte da equipe de Andrade durante a campanha de 2009, quando o Fla conquistou o hexacampeonato brasileiro. O ex defensor comandou o Bonsucesso, o Nova Iguaçu, a Portuguesa, o Audax Rio e o Volta Redonda. Em 2014 interrompeu a carreira de treinador para atuar como auxiliar técnico no Vasco da Gama ao lado de Joel Santana. Em 2019, comandou o Nova Iguaçu no Campeonato Carioca e foi demitido com sete partidas, duas vitórias e cinco derrotas.
No Brasiliense, como auxiliar de Andrade, desembarcaram na capital para tentar livrar o time do rebaixamento para a Série C. Fato que não foi alcançado e a comissão técnica acabou sendo dispensada no fim da temporada.
Situação insustentável
Mesmo com os títulos da Florida Cup, do Campeonato Carioca e a liderança do seu grupo na Libertadores, os fãs do clube carioca não poupavam o treinador. A enxurrada de críticas fez Abel balançar durante muito tempo, até que os familiares e o próprio treinador optaram pela saída do clube. Na segunda passagem pelo Flamengo, Abel comandou 32 jogos, sendo 19 vitórias, oito empates e cinco derrotas. Com 54 gols marcados e 24 sofridos, aproveitamento de 67,7%.
Abel chegou ao Fla no início da atual temporada, apos saída conturbada do Fluminense. Em cinco meses no clube, o treinador de 66 anos nunca foi unanimidade dos torcedores e da diretoria. Na tarde de hoje (29/5) o técnico se despediu dos jogadores, que foram pegos de surpresa e aplaudiram o treinador no Centro de Treinamento.
O mais cotado para assumir o cardo durante a Copa Améria é o Português Jorge de Jesus. Assim como Abel, Jorge é ex-jogador e fez carreira no seu país. Em Portugal, o treinador de 64 anos foi três vezes campeão português, cinco da Taça da Liga e uma da Taça de Portugal pelo Benfica. Seu primeiro e último trabalho fora do país europeu foi na Arábia Saudita. Comandou o Al Hilal em 24 oportunidades, venceu 19, empatou quatro e perdeu apenas uma partida. É famoso por suas entrevistas sinceras e espontâneas, além do estilo ofensivo de seus times.