CANDANGÃO 2018

Jogo dos sete erros: as curiosidades do Candangão 2018

Edição teve o pior público da história do torneio e jogo que só aconteceu graças ao Whatsapp

postado em 09/04/2018 14:28 / atualizado em 09/04/2018 14:54

Ed Alves/CB/D.A Press
O Campeonato Brasiliense de 2018 terminou no último sábado (7/4), com o Sobradinho levantando a taça de campeão, após vitória nos pênaltis sobre o Brasiliense, no Mané Garrincha. Porém, como todo campeonato estadual do país, o Candangão também vive de folclore e histórias curiosas. Nesta temporada, claro, não foi diferente.

Laudo recebido por Whatsapp, seis substituições por contusão no primeiro tempo e oito pagantes em um jogo. Tudo isso aconteceu na elite do futebol candango neste ano. Como no jogo dos erros, o Correio listou sete curiosidades do torneio local. Veja:

1) Virose coletiva

Uma virose contraída por 19 jogadores do Luziânia e membros da comissão técnica adiou a partida contra o Gama, pela 10ª rodada do campeonato. O departamento médico do clube goiano alegou que a equipe não tinha condição de entrar em campo nas 72 horas seguintes ao pedido de adiamento do confronto na Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) e a entidade máxima do futebol local acatou a solicitação. Quando a bola rolou, três dias depois do previsto, o placar não saiu do 0 x 0.

2) Pior público da história

Carlos Vieira CB/D.A Press
A partida entre Bolamense e Luziânia, válida pela sexta rodada do torneio, bateu um recorde indesejado. O jogo, disputado em 15 de fevereiro, registrou o pior público pagante de toda a história do Candangão. Apenas oito pessoas compraram ingressos para acompanhar o duelo no Abadião, que terminou com a vitória por 2 x 0 do clube goiano. A marca anterior pertencia a Legião 1 x 2 Ceilandense, pelo torneio de 2014, quando nove torcedores adquiriram os bilhetes para acompanhar o confronto no Bezerrão.

3) Arma de fogo em campo

O árbitro Wales Martins de Souza alegou ter sido ameaçado por um homem armado não identificado, que estava na companhia de Elias Andrade, presidente do Paracatu-MG e major da Polícia Militar de Minas Gerais, após a derrota do time mineiro para o Sobradinho, pela 5ª rodada do certame. À época, em entrevista ao Correio, Wales Martins de Souza relatou não ter conseguido identificar qual era o tipo do armamento, mas disse já ter passado por várias situações desconfortáveis em Paracatu. 

4) Bruxa solta

Pela nona rodada, Gama x Ceilândia fizeram, sem dúvida, um dos jogos mais bizarros do Candangão. No duelo disputado no Bezerrão, o primeiro tempo terminou com seis substituições. Todas elas por causa de contusão. No etapa complementar, os técnicos Ricardo Antônio, do Gama, e Adelson de Almeida, do Ceilândia, não podiam mais promover alterações nos respectivos times. Com isso, o alviverde terminou a partida com 10 jogadores em campo...

5) Caiu desacordado

...isso por que o lateral-direito Marcos Douglas, o Marquinhos, deu um susto em todos ao cair desacordado após um choque com o goleiro e companheiro de time, Victor Brasil. Ele deixou o Gama com um jogador a menos por cinco minutos. Porém, na ânsia de não prejudicar o time, o jogador pediu para retornar. De volta ao gramado, Marcos Douglas voltou a cair no aos 38 minutos e deixou o estádio na ambulância, direto para o hospital. Tudo isso em um jogo que quase não ocorreu...

6) Chama no Whatsapp

...pois antes do início da partida, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) não aceitou o alvará que autorizava o estádio a receber a partida, e exigiu o processo que detalhava o laudo. Impedido de começar o jogo, o árbitro teve de aguardar a diretoria alviverde localizar uma funcionária do Governo do Distrito Federal que, por sorte, estava de posse da papelada. Moradora do bairro, ela estava em casa, mas preferiu tirar uma foto da liberação e enviou via WhatsApp para a PMDF. O duelo marcado para 20h começou com 20 minutos de atraso.

7) Árbitros sem grana

A notícia é velha, mas não sai de moda. Desde 2016, pelo menos, os árbitros da Federação de Futebol do Distrito Federal não recebem a remuneração em dia. Vale frisar que a prática vai contra o previsto na lei federal que versa sobre o Estatudo do Torcedor. O artigo 30 da legislação prevê que é direito do torcedor que a arbitragem seja previamente remunerada. Nenhuma das súmulas de todas as 74 partidas do Candangão de 2018 confirma o pagamento dos juízes.

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