POLÊMICA

Justiça solta o ex-atacante Roni e o presidente da Federação de Futebol do DF

Dirigentes foram soltos na noite de ontem (26/5), um dia após serem presos no Mané Garrincha; a Federação de Futebol do DF (FFDF) se pronunciou

postado em 27/05/2019 16:46 / atualizado em 27/05/2019 17:03

<i>(Foto: Reprodução/globo)</i>
Além do ex-jogador Roni, o presidente da Federação de Futebol do DF (FFDF), Daniel Vasconcelos, também foi solto na noite de domingo após decisão judicial. Os dois e mais cinco dirigentes estão sendo investigados pela operação Episkiros há dois anos pelas negociações na compra e venda de de mandos de campo. As Federações, os dirigentes e a empresa do ex-atacante, Roni7, são suspeitos de fraudar o erário das partidas. Há hipótese de falsidade ideológica, associação criminosa, lavagem de dinheiro, estelionato, sonegação fiscal e inclusão de dados falsos no borderô, boletins financeiros das partidas. Os dirigentes foram liberados, juntamente, com os outros cinco empresários na noite deste domingo (26/5). 

O grupo é acusado de noticiar uma arrecadação menor do que a verdadeira para pagar menos impostos e taxas sobre as partidas. Além de apreender documentos, que passarão por analise. Há indícios de fraude em ao menos quatro jogos que tiveram os mandos de campo adquiridos pela empresa do ex-jogador. A Federação de Futebo do DF (FFDF) publicou uma nota na manhã desta segunda com seu posicionamento.
 
 
''A Federação de Futebol do Distrito Federal - FFDF, por intermédio desta, vem esclarecer que, tanto a entidade, quanto o presidente Daniel Vasconcelos, não têm qualquer envolvimento com a operação Episkiros. Em tempo, deixamos claro que nem mesmo o Ministério Público concordou com a prisão temporária do presidente. E que os fatos investigados pela Polícia Civil serão, ao tempo certo, devidamente esclarecidos, e se provará ao final não haver envolvimento do Daniel com os crimes supostamente atribuídos aos envolvidos. Assim sendo, o presidente segue firme no propósito de trabalhar com honestidade e transparência, como sempre o fez, pelo futebol do DF''
 

Ao todo, sete pessoas tiveram a prisão decretada na operação deflagrada enquanto Botafogo e Palmeiras se enfrentavam. De acordo com a Polícia Civil, há indícios mais concretos de crimes de estelionato, falsidade ideológica, associação criminosa, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. 

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