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Contratado pelo Grêmio, Tardelli é pé-quente

No Brasil, o atacante de 33 anos só não conquistou título pelo São Caetano

postado em 12/02/2019 15:18 / atualizado em 13/02/2019 13:14

Divulgação/Grêmio
Anunciado oficialmente reforço do Grêmio na noite desta terça-feira, Diego Tardelli, 33 anos, tem fama de pé-quente. Conquistou nove títulos em 11 anos atuando no Brasil. O atacante só não levantou taça em um dos quatro clubes que defendeu no país: o São Caetano. Na segunda-feira (11). o técnico Renato Gaúcho praticamente cravou o acerto no programa Bem Amigos, do SporTV. Ele revelou que a diretoria tricolor fez oferta pelo jogador do Shandong Luneng, da China. Até então, a assinatura do contrato só dependia do atleta. O Atlético-MG também estava na jogada.

Aos 18 anos, Diego começou a carreira em 2003 no São Paulo. Ficou no tricolor por três anos durante a primeira passagem. Marcou 37 gols e levantou as taças do Campeonato Paulista e da Libertadores em 2005. Emprestado na temporada seguinte, vestiu as cores do São Caetano. Teve poucas oportunidades. Foram apenas sete jogos e um gol.

Em 2007 retornou ao time de São Paulo sem destaque. Anotou um gol em 25 partidas. Entretanto, conquistou o Campeonato Brasileiro. Na temporada de 2008, o atacante se transferiu para o Flamengo. Balançou a rede em seis ocasiões e faturou o Campeonato Carioca. Na sequência, empilhou uma sequência de boas atuações no Atlético-MG.

No primeiro ano em Minas, Diego marcou 39 gols. Quando deixou o clube, contabilizava 69. Durante a primeira passagem, conquistou apenas um título: o Campeonato Mineiro de 2010. Quando voltou e defender a camisa alvinegra, em 2013 e 2014, ergueu duas taças por ano.

Em 2013, venceu outro estadual e a Copa Libertadores. Na temporada seguinte, deu a volta olímpica na Copa do Brasil contra o arquirrival Cruzeiro e faturou a Recopa em cima do Lanús, da Argentina.

As declarações do treinador gaúcho apontavam que o desfecho seria favorável ao tricolor. “Ele (Diego) queria três anos de contrato. O Grêmio dava dois anos e aumentou para três, mas só que, no terceiro ano, se não me engano, ele precisa cumprir uma meta de 60% dos jogos. Ele vai cumprir”, cravou Renato. 

O Atlético-MG também sonhava em repatriar o jogador que estava no Shandong Luneng da China. Porém, os valores da negociação são elevados. “Para as nossas atuais condições, não é possível trazer. A não ser que muita coisa aconteça, como (conseguir) um investidor para poder ajudar a pagar, mas acho muito difícil acontecer”, lamentou o presidente do clube, Sérgio Sette Câmara.
 
 
*Estagiária sob a supervisão de Marcos Paulo Lima