Gramado do Mané Garrincha apresenta condições ruins para Supercopa do Brasil

Os dois protagonistas da Supercopa já estão em Brasília para o jogo que vale o título no domingo, às 11h, no Estádio Mané Garrincha. Campeão da Copa do Brasil, o Athlético Paranaense treinou em solo candango na manhã desta sexta-feira. Já o Flamengo, que chega para a final como o campeão brasileiro, alterou o treino da manhã para às 17h. Em comum, os dois terão a desagradável surpresa das condições ruins do gramado da arena. 

Há marcas do desgaste no gramado deixado pelo evento evangélico The Send Brasil, realizado no último sábado. O evento estava agendado para o Mané Garrincha antes de a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmar a arena para ser o palco da Supercopa do Brasil. Foram usados tablados para tentar proteger o gramado, mas a grande área de um dos gols e um pedaço do círculo central do meio campo ficaram com a aparência bem ruim.

O treinamento de reconhecimento será no sábado. Os dois rubro-negros chegaram na capital federal na noite de quinta-feira. O primeiro a chegar foi o clube carioca. O Flamengo driblou os pouco mais de 30 torcedores presentes no aeroporto ao sair sem passar pelo saguão. No hotel, mais de 100 fãs recepcionaram o elenco flamenguista mesmo debaixo de chuva.

Richard Dubois, CEO da Arena BSB, novo gestor do Mané Garrincha, comentou, em entrevista exclusiva ao Correio, sobre a possibilidade de colocar gramado sintético na arena de Brasília. “Economicamente é muito mais interessante o sintético. Permite a mudança de eventos em datas muito próximas. Não havia, na época do GDF, uma renda extra para investir nos cuidados do gramado”, explicou o gestor. 

O Allianz Parque, estádio do Palmeiras, e a Arena da Baixada, casa do Athletico-PR, são os únicos estádios da Série A do Brasileirão que contam com o gramado sintético. O próximo pode ser o Mané Garrincha.