MUNDIAL PARALÍMPICO DE NATAÇÃO 2015
Nadadores brasileiros estreiam no Mundial Paralímpico na luta por sete medalhas
Abertura da competição teve brasileiro batendo recorde americano
postado em 13/07/2015 09:55 / atualizado em 13/07/2015 13:50
Glasgow (Escócia) — No primeiro dia de competições do Mundial Paralímpico de Natação, em Glasgow, na Escócia, a Seleção Brasileira conquistou seis vagas em finais individuais, além do revezamento 4x50m misto. Matheus Rheine, Daniel Dias, Carlos Farrenberg, André Brasil, Phelipe Rodrigues e Talisson Glock caem novamente nas piscinas na tarde desta segunda-feira (13/7), a partir das 14h, no horário de Brasília, valendo medalha.
A estreia da equipe nas piscinas do TollCross, centro internacional de natação da cidade escocesa, — a competição vai até 19 de julho —, começou com novo recorde americano e boa chance de dobradinha.
Nos 50m estilo livre, categoriaS13, Carlos Farrenberg bateu a marca das Américas, com o tempo de 24s50. Na final, o grande adversário do brasileiro será o ucraniano Iaroslav Denysenko, que terminou a classificatória em primeiro lugar, com 24s48.
Concorrente mais "difícil", ao menos no discurso e na torcida, terá Daniel Dias. Maior medalhista paralímpico do Brasil, o nadador recebeu uma leve provocação de seu rival na prova dos 50m costas.
Disputando literalmente em casa, o britânico de Glasgow, Andrew Mullen, terminou a eliminatória apenas 12 segundos à frente de Dias, mas fez pouco caso e disse que "nadou devagar", alertando ao brasileiro de que vai diminuir o tempo na prova decisiva.
Apesar do estilo mais amistoso, Daniel Dias não desconversou. "Eu não acho que ele tenha vantagem por estar em casa, ele é um grande atleta. Eu espero diminuir meu tempo e espero que ele também para fazermos uma grande final", ponderou.
Dupla verde-amarela
André Brasil e Phelipe Rodrigues já têm tempo para pódio, nos 50m estilo livre categoria S10, com terceiro e primeiro lugar, respectivamente, nas eliminatórias. Amigos, os dois pretendem subir ao pódio com dobradinha brasileira, mas ninguém abre mão da medalha de ouro.
Focado nos Jogos Paralímpicos do Rio e dono do recorde mundial da prova, André Brasil minimizou a pressão. "O Phelipe cresceu comigo e evoluiu muito. Fico sempre super feliz de dividir o pódio com ele."
Já o pernambucano - que fez o melhor tempo das eliminatórias - saiu da piscina com a missão de melhor ainda mais o tempo. "Eu pensei que fosse sair mais fácil, mas nadar de manhã é assim mesmo. Esperava ser melhor", explicou.
Antes de se preparar para a final de logo mais, Phelipe ainda mandou recado. Questionado se pretende bater um dos recordes do colega, o nadador manteve o mistério. "Olha, dá para melhorar um bocado. Pode esperar uma final interessante. Vale a pena assistir", avisou.
Para acompanhar
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A repórter viaja a convite do Comitê Paralímpico Brasileiro