Em entrevista ao Correio, o pugilista disse que já esperava começar a carreira profissional com bons números. "Me preparei bem para isso. Lutei muito no boxe amador, e isso ajuda bastante nesse processo de migrar para o boxe profissional. Me sinto muito bem hoje, mas quero seguir evoluindo para alcançar meus objetivos" diz Conceição.
Porém, apesar do Brasil ter ganhado um grande competidor no boxe profissional, isso implica na perda de um nome com grandes chances de ganhar uma medalha em Tóquio, já que o foco do atleta é no título mundial. "O ouro foi uma forma de encerrar uma trajetória da melhor maneira possível", comenta o boxeador, confiante que os pugilistas brasileiros dos próximos Jogos Olímpicos representarão bem o país.
Até o fim de 2018, Robson pretende lutar mais quatro vezes. Já no ano que vem, o foco é a disputa pelo cinturão da categoria leve da Top Rank. Para o combate diante do canadense, o campeão olímpico se preparou com o experiente técnico Luiz Dórea, que já trabalhou com várias estrelas do esporte nacional, como Popó e Arderson Silva.
Segundo Conceição, o fato de Rynn ser canhoro não o intimida. "Eu gosto de lutar contra canhotos. Muita gente não gosta, mas eu não tenho problemas para enfrentá-los. Estou pronto para fazer uma grande luta no sábado e vencer mais uma", projeta.