A carioca Tammy Galera, 28 anos, chegou há uma semana a Brasília para treinar no local da disputa. “A piscina é diferente, o tempo do trampolim é diferente. O trampolim pode ser mais duro ou mais mole. Então, chegar uma semana antes foi importante para a adaptação”, comenta.
Ela faz cerca de 60 repetições de saltos durante cada treino e conta que a correção de detalhes leva o atleta à perfeição na execução dos movimentos. “No nosso esporte, tudo é estética. Desde o primeiro passo, o atleta está sendo avaliado. Altura e ângulo do salto em relação à altura do equipamento, a qualidade da entrada na água e a plasticidade no salto no ar também são avaliados”, explica a competidora.
Pentacampeã brasileira no trampolim de 3m, Tammy disputou as Olimpíadas de 2016 e quer, por meio deste Troféu Brasil, conquistar a vaga para a terceira participação nos Jogos Pan-Americanos (2007 e 2015) e no Mundial de esportes aquáticos (2015 e 2017). “Este torneio é eliminatório para os campeonatos internacionais. Então, o foco é dar o melhor e, se possível, pegar essas vagas”, projeta.
Luiz Felipe Moura, 16 anos, foi campeão da Taça Brasil em novembro passado, no Parque Aquático Maria Lenk, no Rio de Janeiro. Morador do Distrito Federal, o atleta tem a chance de faturar um torneio em casa. “Eu treino no Centro Olímpico da UNB há cinco anos, de segunda-feira a sábado, das 7h às 11h30. Estou acostumado com o local e com as referências espaciais da piscina”, conta o atleta.
A capital do país tem tradição na revelação de atletas nos saltos ornamentais. César Castro representou o Brasil em quatro Olimpíadas. Disputou as Olimpíadas de Atenas (2004), Pequim (2008), Londres (2012) e Rio de Janeiro (2016). Além dele, Hugo Parisi, natural de Taguatinga, foi indicado por seis anos para o prêmio Brasil Olímpico.
*Estagiária sob a supervisão de Fernando Brito
Programe-se
Troféu Brasil de Saltos Ornamentais
Local: Centro Olímpico da UnB
Quando: de quarta-feira (20/3) a sábado (23/3)
Horário: a partir das 9h
Entrada franca