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Circuito Mundial de Futevôlei ganha espaço e brasileiros dominam etapas

Após jornadas de sucesso em Brasília e Barcelona, World Footvolley confirma mais duas etapas ainda em 2019

postado em 05/07/2019 12:19 / atualizado em 05/07/2019 17:15

<i>(Foto: Reprodução/Instagram)</i>
Dias de sol, arquibancadas cheias e brasileiros campeões. Assim foram as etapas de Brasília e Barcelona do primeiro Circuito Mundial de Futevôlei. Após duas jornadas de muita audiência e jogos apertados, a World Footvolley, responsável pela organização da Competição confirmou mais duas edições ainda em 2019. A próxima, sem data definida, será na Ásia. A última, ou finals, será no Brasil, mais para o fim do ano. O domínio brasileiro fica evidente nas duas ocasiões. Mesmo com jogos apertados, Vinícius e Paraná foram bicampeões e Natália Guitler também conquistou dois troféus. 

 

O início do esporte se deu nas praias do Rio de Janeiro por volta de 1960. Quase 50 anos depois, o Brasil manda nas quadras mundo a fora. Mas a evolução de países como Paraguai, Espanha e Israel dificultam nos Campeonatos Mundiais para os brasileiros. A crescente procura pelo esporte não foi só no Brasil. O 'boom' do esporte foi no mundo todo. A facilidade de praticar, diversidade de atletas e as várias escolhinhas são pontos que ajudam o esporte a crescer. 

 

Os melhores do mundo treinam no Brasil. A melhor jogadora do planeta é Natália Guitler. Campeã por duplas em Brasília e Rainha da Praia na Espanha, a atleta foi tenista antes de entrar para o esporte nas areias. A melhor dupla masculina do mundo é formada por Vinícius, do Rio de Janeiro, e Jota Paraná, de Brasília, estão invictos nas etapas de 2019.

 

Jota Paraná, criado na capital, compara a repercussão de hoje com a sua época. ”Está bem melhor do que quando comecei a jogar há dez anos, mas ainda precisamos conciliar com outro trabalho. Apesar disso, já vejo melhoras significativas na estruturação e profissionalização do esporte e a ideia do circuito da World Footvolley em outros países ajuda nesse processo de internacionalização“, explica Jota.

 

Vinícius é mais experiente que Jota e conta o motivo do esporte ter sido tão divulgado em tão pouco tempo. ”É um esporte viciante. Ele impressiona quem assiste e prende quem joga. Com o aumento do interesse das pessoas, nós, atletas profissionais, passamos a nos unir mais em busca de melhorias estruturais. Tenho o propósito pessoal de ser não somente um jogador, mas como deixar um legado de desenvolvimento ao esporte“, contou Vinícius Souza.

 

Para ajudar nessa divulgação no esporte, a World Footvolley faz um investimento alto trasnmições (de graça) via internet e na TV fechada, com apoio do SPORTV. Nas próximas semanas a entidade deve divulgar a data e o local da terceira etapa do Circuito Mundial, que acontecerá na Ásia. Para 2020, o Circuito Mundial deve ter seis etapas e mais duplas tentando tirar a hegemonia brasileira.