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Renato Moicano mantém tom sem provocações e espera superar José Aldo

O duelo entre os brasileiros do peso pena na luta coprincipal do UFC em Fortaleza pode definir o próximo desafiante da categoria

postado em 11/01/2019 15:47 / atualizado em 11/01/2019 17:05

Divulgação/UFC
Após encerrar o ano de 2018 sem lutar no UFC 231 depois do adversário Mirsad Bektic se lesionar, Renato Moicano já iniciou o ano de 2019 com um grande desafio pela frente. O brasiliense se prepara para encarar ninguém menos do que o ex-campeão do peso pena José Aldo, no UFC Fortaleza, em 2 de fevereiro. 

Com seis lutas no UFC e apenas uma derrota, o brasiliense Moicano confessa que a luta tem um tom especial, por isso mantém o tom sem provocações, mas, ao mesmo tempo, tenta enxergar o desafio como “apenas mais uma luta”. “Apesar de saber que é um grande adversário, ídolo e ícone do MMA mundial, é mais uma luta para até o meu objetivo principal”, analisa. 

Moicano e Aldo são os únicos brasileiros que integram o Top 15 da categoria peso pena. Enquanto Aldo é o segundo, Moicano se encontra na quarta posição. Para ambos, a luta representa uma possível chance de disputar o cinturão com Max Holloway, campeão da categoria. José Aldo espera uma nova chance de ganhar o título e Renato deseja a primeira chance de lutar pelo cinturão. 

Apesar do confronto envolver um grande nome da organização, a luta não será a principal do evento. Segundo Dana White, Aldo pediu para não fazer a luta principal e lutar cinco rounds. Com isso, o duelo de destaque da noite será entre Raphael Assunção x Marlon Moraes. “Entendo ele, mas para mim foi um pouco frustrante porque gostaria de fazer minha primeira luta principal”, comentou Moicano.
 
Sobre o favoritismo da luta, Moicano diz não ligar para isso. “Talvez o favorito seja até ele pela história dele, mas também não me interessa saber”, diz. Aos 29 anos, Moicano está “praticamente morando" nos Estados Unidos. “Ano passado acabei ficando mais aqui do que no Brasil porque emendei uma luta na outra. Fiquei praticamente só dois meses no Brasil”, relembra o lutador, que continua nos EUA. 

Com o tempo longe de Brasília, sua cidade natal, o atleta se viu obrigado a vender sua parte da academia que possuía na cidade. “Como atleta ainda preciso desse tipo de mudança para poder impulsionar a carreira enquanto competir. Com isso, não conseguia estar em Brasília diariamente”, lamenta.